Uma análise de rede das mídias tradicionais e a cobertura das eleições de 2018
DOI:
https://doi.org/10.34019/1981-2140.2020.29410Palavras-chave:
mídia impressa, eleições, análise de redes sociaisResumo
O presente artigo visa discutir como alguns veículos de mídia impressa realizaram a cobertura das eleições de 2018. As mídias jornalísticas constituem um aspecto importante para a construção da opinião pública em uma democracia, e também, cumprem papel de agentes de distribuição do fluxo informacional. Assim, este trabalho apresenta estatísticas descritivas sobre a proporção da presença de cada candidato nas capas de mídia impressa, a fim de contribuir para a literatura dedicada ao estudo da cobertura midiática em períodos eleitorais e tentar responder à pergunta se houve ou não viés na cobertura eleitoral de 2018. Para além disso, utilizamos também o método de Análise de Redes Sociais (ARS) como ferramenta analítica no intuito de identificar as redes de relacionamento dos atores políticos presentes na cobertura destes veículos. Nossos resultados apontam para dois momentos diferentes das eleições, ambos com cobertura desigual dos candidatos. Um antes da facada sofrida por Bolsonaro, quando Lula era o personagem mais citado, e outro posterior à facada, quando Bolsonaro teve presença majoritária nas mídias estudadas.
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