Territorialidade, Liminaridade e Memória: um estudo de caso sobre o choque entre imaginários e (re)construção de identidades.

Autores

  • Lídia Maria Pires Soares Cardel

Resumo

A proposta deste artigo é analisar como indivíduos socializados por meio de um processo ético específico de trabalho, de relações interpessoais e de parentesco, regido pela visão de mundo camponesa, se estruturam dentro de um processo migratório. O ponto central da pesquisa que embasou este artigo foi compreender a ótica pela qual o indivíduo proveniente de sociedades ditas tradicionais, vivencia a experiência do seu deslocamento no espaço social e familiar, elemento referencial da sua construção identitária, para um outro, desconhecido e distante. Partindo da hipótese de que as novas formas de sociabilidade do mundo urbano provocam fissuras na couraça construída pelos processos de socialização instauradores do ser social, ser migrante é estar ocupando espaços diferenciados e, sobretudo, estar quase sempre em um processo de extensa liminaridade. A crescente “desruralização” da população mundial é um exemplo ímpar de como estas duas dimensões se
interpenetram e se confundem.

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Publicado

2009-10-23

Como Citar

Pires Soares Cardel, L. M. (2009). Territorialidade, Liminaridade e Memória: um estudo de caso sobre o choque entre imaginários e (re)construção de identidades. CSOnline - REVISTA ELETRÔNICA DE CIÊNCIAS SOCIAIS, (3). Recuperado de https://periodicos.ufjf.br/index.php/csonline/article/view/17054

Edição

Seção

Artigos Teórico empíricos