Fator impeditivo à escolha do dispositivo intrauterino pelas mulheres na atenção primária à saúde

Autores

DOI:

https://doi.org/10.34019/1809-8363.2025.v28.46196

Palavras-chave:

Dispositivo Intrauterino (DIU), Saúde da Mulher, Atenção Primária à Saúde, Educação em Saúde

Resumo

Objetivos e métodos: trata-se de uma pesquisa transversal, descritiva-quantitativa, realizada em duas Unidades de Atenção Primária à Saúde, localizada em Região Metropolitana de Fortaleza, em Caucaia, através da aplicação de questionário supervisionado com perguntas mistas, por dois entrevistadores treinados, a mulheres no menacme, em consultas eletivas ou demanda espontânea, sob consentimento, compondo amostragem consecutiva, entre dezembro/2022 e junho/2024. Os dados foram coletados e analisados na plataforma RedCap® utilizando-se testes estatísticos de normalidade de Kolmogorov-Smirnov e Mann-Whitney. Resultados: Das 173 entrevistadas, a maioria era parda (69.9%), com filhos (73.3%), casada/união estável (60.1%) e com Ensino médio completo (50.3%). A maior parte das mulheres relatou haver fator desencorajador em buscar o dispositivo como contraceptivo, sendo os mais comuns a falta de informação e o medo. Houve associação (p<0,001) entre a falta de informação e o desinteresse pelo dispositivo. Conclusão: A informação precária às pacientes em um momento oportuno à saúde é uma lacuna importante a ser resolvida, diante de diversos entraves como, pressão assistencial, ausências de atualizações periódicas, estímulo, fluxos ou apoio das Unidades de saúde. Educação em saúde faz parte do processo de empoderamento das mulheres, permitindo que cada uma escolha o seu método, de forma individual, conforme sua expectativa, realidade e condição de saúde.

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Biografia do Autor

Camila Sampaio Nogueira, Universidade Federal do Ceará (UFC)

Graduada em Matemática pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE) e em Medicina pela Universidade Federal do Ceará (UFC); mestra em Saúde da Mulher e da Criança pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Médica de Família e Comunidade da Prefeitura Municipal de Fortaleza (PMF), CE. CV: http://lattes.cnpq.br/0315436093487913

Márcio Douglas Pereira da Silva, Prefeitura Municipal de Caucaia - CE

Graduado em Medicina pela Universidade Estadual do Maranhão (UEMA). Médico da Prefeitura Municipal de Caucaia - CE. CV: http://lattes.cnpq.br/5289903445771132

Raquel Autran Coelho Peixoto, Universidade Federal do Ceará (UFC)

Graduada em Medicina pela Universidade Federal do Ceará (UFC) e doutora em Medicina pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Professora Associada III da Universidade Federal do Ceará (UFC). CV: http://lattes.cnpq.br/2859195772390069

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Publicado

2025-11-26

Edição

Seção

Artigos Originais