Habilidades dos agentes comunitários de saúde: análises com estudantes do curso técnico do Programa Saúde com Agente

Autores

DOI:

https://doi.org/10.34019/1809-8363.2023.v26.42466

Palavras-chave:

Saúde pública, Agentes comunitários de saúde, Atenção primária em saúde, Educação em saúde, Estratégia de saúde da família

Resumo

Objetivo: Analisar as habilidades do agente comunitário de saúde (ACS) durante o curso técnico do Programa Saúde com Agente. Método: Estudo transversal, com questionário estruturado online, incluindo dados sociodemográficos e habilidades dos estudantes, organizado em domínios e dimensões. Resultados: Foram encontrados altos percentuais de “saber fazer” para planejamento de ações educativas, de promoção à saúde e de prevenção de acidentes (59,3%), visitas domiciliares (74,4%), identificação de usuários que não fazem uso correto dos medicamentos (52,5%) ou que apresentam fatores de risco para doenças transmissíveis (58,0%) e encaminhamento de usuários com infecções sexualmente transmissíveis (56,9%). Com relação às medidas de pressão arterial (27,7%) e glicemia (27,4%), os percentuais foram baixos. Por sua vez, a opção “não saber fazer” foi encontrada em altos percentuais para realizar manobras de reanimação cardiorrespiratória (40,4%) e realizar técnicas de imobilização em pessoas vítimas de trauma (43,2%). Conclusão: Os ACS percebem que têm habilidades para realizar ações educativas e visitas domiciliares. As lacunas apareceram no âmbito das doenças crônicas e dos primeiros socorros, atribuições mais recentes, reforçando a importância de uma formação de nível técnico que contemple o seu trabalho. O curso técnico do Programa Saúde com Agente vai ao encontro das necessidades de formação desses trabalhadores, potencializando seu trabalho na Atenção Primária, na busca de melhores indicadores de saúde para o país.

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Biografia do Autor

Camila Giugliani, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Graduada em Medicina e doutora em Epidemiologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Professora Associada da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). CV: http://lattes.cnpq.br/3506401093350896

Denise Barbosa de Castro Friedrich, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Graduada em Enfermagem pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), mestra em Enfermagem pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e doutora em Saúde Coletiva pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ); com pós-doutorado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). CV: http://lattes.cnpq.br/6335733755856473

Carmen Lúcia Mottin Duro, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Graduada, mestra e doutora em Enfermagem pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Professor Adjunta da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). CV: http://lattes.cnpq.br/0938394529641115

Diogo Pilger, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Graduado em Farmácia e mestre em Epidemiologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS); doutor em Farmácia Asistencial pela Universidad de Granada (UGR), Espanha; com pós-doutorado pelo Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Inovação Farmacêutica (INCT_IF). Professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). CV: http://lattes.cnpq.br/1302232285829492

Ana Francisca Kolling, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Graduada em Enfermagem pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS), mestra em Epidemiologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e dutora em Saúde Coletiva pela Universidade de Brasília (UnB); com pós-doutorado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Consultora Técnica do Ministério da Saúde. CV: http://lattes.cnpq.br/0467780811037594

Cassiane Silocchi, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Graduada em Fisioterapia, mestra e doutora em Saúde Coletiva e pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS); com pós-doutorado pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS) e pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Professora da Faculdade Anhanguera de Caxias do Sul. CV: http://lattes.cnpq.br/9725777214086605

Daniela Riva Knauth, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Graduada em  em Ciências Sociais e mestra Antropologia Social pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS); doutora em Etnologia e Antropologia Social pela Ecole des Hautes Études en Sciences Sociales  (EHESS), França. Professora Titular da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). CV: http://lattes.cnpq.br/6297361141719296

Luciana Barcellos Teixeira, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Graduada em Enfermagem, estra e doutora em Epidemiologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Pprofessora Associada da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). CV: http://lattes.cnpq.br/9069888393804643

Leandro Raizer, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Graduação em Ciências Sociais, mestre e doutor em Sociologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS); com pós-doutorado pela University of Oxford (OX), Inglaterra. Professor Adjunto da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). CV: http://lattes.cnpq.br/8741489441886156

Fabiana Schneider Pires, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Graduada em Odontologia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), mestra em Ciências pela Coordenadoria de Controle de Doenças (CCD) e doutora em Ciências da Saúde pela Universidade de São Paulo (USP); com pós-doutorado pela Universidade de São Paulo (USP). Professora Adjunta da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). CV: http://lattes.cnpq.br/8124035459363562

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2024-04-17

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