Morbidade hospitalar na pré e no decorrer da pandemia do Sars-Cov-2: uma análise epidemiológica

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Palavras-chave:

Morbidade, COVID-19, Epidemiologia, Assistência hospitalar

Resumo

Os indicadores de saúde são instrumentos importantes para que possamos ter uma noção da realidade hospitalar que estamos vivendo no Brasil. Diante disso, mostra-se importante realizar uma análise completa da situação de saúde do Brasil, tanto para definir prioridades quanto para avaliar impactos. Com isso, contabilizar e comparar a morbidade hospitalar em períodos com e sem a pandemia potencializa o planejamento de políticas e ações futuras. Objetivou-se comparar a taxa de morbidade hospitalar a nível Brasil nos primeiros semestres de 2019 e 2020. Foi realizado um estudo retrospectivo, quantitativo, incluindo dados de 2019 e 2020, excluindo-se o segundo semestre de cada ano. As informações foram obtidas a partir do formulário eletrônico do DataSUS, do Ministério da Saúde. Consideraram-se as taxas de morbidade hospitalar por internação no Brasil. No primeiro semestre de 2019, a morbidade hospitalar atingiu 7.074.938, sendo a região Sudeste aquela que apresentava o maior número, com um total de 2.793.562. Em contrapartida, em 2020, verifica-se que os valores decaem para 5.916.276, sendo a região Sudeste que detém também o maior número, com 2.396.745. Ainda, comparando os meses, verifica-se um decréscimo substancial de morbidade em 2020. Somente no mês de julho, no ano anterior, no Sudeste os índices eram de 414.183, enquanto que em julho deste ano os valores decaem para 333.351. Diante do cenário atípico da saúde mundial, verifica-se o decréscimo na morbidade hospitalar brasileira quando comparado ao período pré pandemia, o que pode ser justificado por medidas de cuidados e prevenções a nível pessoal e profissional, resultando em um cenário de diminuição de doenças infecciosas, principalmente pelo menor contato social.

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Biografia do Autor

Edinês Carolina Pedro, Universidade Franciscana (UFN)

Acadêmica de Medicina.

Bruna Bilibio, Universidade Franciscana (UFN)

Bruna Bilibio.

Júlia Bittencourt Oliveira, Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)

Acadêmica de Enfermagem.

Pablo Eduardo Dombrowski, Universidade Luterana do Brasil (ULBRA)

Acadêmico de Medicina.

Pedro Anjo Nunes Neto, Universidade Luterana do Brasil (ULBRA)

Acadêmico de Medicina.

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Publicado

2021-06-01

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