AVALIAÇÃO CLÍNICA E NUTRICIONAL DE IDOSOS CADASTRADOS NA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA WARISLÂNDIA, ESTADO DO PARÁ.

Autores

  • Vinicius Costa Souza Universidade Federal do Pará
  • Paulo Henrique Barbosa de Araújo Universidade Federal do Pará
  • Cláudia Daniele Tavares Dutra Universidade Federal do Pará
  • Carla Andrea Avelar Pires Universidade Federal do Pará
  • Josiane Moreira Caldas Universidade Federal do Pará
  • Ather Barbosa Figueiredo Universidade Federal do Pará

Palavras-chave:

Idoso, Saúde da Familia

Resumo

Resumo

Cada vez mais cresce o índice de idosos no mundo. As pessoas estão vivendo por mais tempo ocasionando mudanças importantes e eminentes em diversos setores da sociedade. Esta aproximação do limiar vital deve-se, principalmente, ao avanço tecnológico da medicina e às mudanças nos hábitos de vida. Dessa maneira, a descrição do perfil clínico e nutricional de idosos disponibiliza subsídios para o planejamento local de ações de saúde e, por conseguinte, contribui para um envelhecimento mais ativo e saudável. Estudo de corte transversal com 83 idosos realizado em uma Estratégia Saúde da Família (ESF) no município de Ananindeua, Estado Pará, no período de setembro de 2010 a janeiro de 2011. Foi aplicado um protocolo de pesquisa com informações sobre as variáveis sóciodemográficas, clínicas, hábitos de vida (etilismo, tabagismo e sedentarismo) e uso de medicamentos. Para análise estatística foi usado o software Epi Info 5.3.2. Dos idosos avaliados, 62,6% eram do sexo feminino e a média de idade dos entrevistados foi de 69,3 anos. Em relação ao estado civil dos idosos, 37,3% eram casados e 27,7% viúvos. Quanto à naturalidade, 77,1% eram paraenses e havia apenas 13,3% maranhenses. As doenças referidas mais prevalentes foram a hipertensão arterial sistêmica (60,2%), artrose (32,5%), AVC (16,9%) e osteoporose (14,4%). Em relação aos hábitos de vida, 13,2% eram etilistas, 18,1% eram fumantes e 73,8% não praticavam exercícios físicos. Dos entrevistados, 68,7% realizavam uso regular de medicamentos. Observou-se que das comobirdades analisadas, o número de hipertensos foi expressivo. Verificou-se que 38,5% dos idosos encontravam-se no intervalo de normalidade (adequado ou eutrófico) para o IMC, uma quantidade expressiva dos entrevistados (44, 6%) estavam com sobrepeso o que fornece indicadores para o planejamento de ações de prevenção de doenças e agravos e a busca pela promoção da saúde dos idosos nas microáreas da Estratégia Saúde da Família.

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Publicado

2015-11-18

Edição

Seção

Artigos Originais