DEPRESIÓN ASOCIADA A LA AUTOPERCEPCIÓN DE LA SALUD: UN ESTUDIO DE BASE POBLACIONAL EN BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.34019/1809-8363.2023.v26.39917Palabras clave:
Depressão, Estudos Transversais, Autoimagem, Inquéritos Epidemiológicos, EpidemiologiaResumen
Objetivo: avaliar a associação entre a autopercepção de saúde e a depressão de adultos brasileiros. Método: estudo transversal de base populacional, realizado no ano de 2019 em 26 estados e Distrito Federal, envolvendo 81.851 informantes de adultos respondentes da Pesquisa Nacional de Saúde. Foi adotado o modelo de regressão logística bivariada e múltiplo com medida de associação Odds Ratio (OD) e intervalo de confiança (IC) de 95% no Stata versão 11. Resultado: a prevalência de depressão entre adultos no Brasil foi de 9,01%. Pessoas com autopercepção de saúde ruim tiveram 1,87 vez maior chance de ter a doença quando comparadas àquelas com autopercepção de saúde boa (IC 95%: 1,69- 2,07). Dentre os fatores de risco para depressão, destacaram-se ser mulher, ter idade acima de 30 anos, não ter cônjuge, prática de atividade física semanal inferior a 150 minutos, não fazer esforço físico no trabalho e assistir televisão por mais de duas horas. Conclusão: este estudo apresenta os fatores associados à depressão, o que possibilita implementação de ações de prevenção da doença mental. Recomenda-se a realização de pesquisas longitudinais que propiciem a avaliação causal entre o desfecho e outras exposições.