A atuação da Atenção Primária à Saúde na pandemia do COVID-19

Autores/as

  • Vanessa Noeme Correa Universidade Federal do Piauí (UFPI) https://orcid.org/0000-0002-2170-7713
  • Isabela Mendes Maia Universidade Federal do Piauí (UFPI)
  • Michele Mirela da Silva Pereira Universidade Federal do Piauí (UFPI)
  • Italo Rossi Roseno Martins Universidade Federal do Piauí (UFPI) https://orcid.org/0000-0003-2871-9466

Palabras clave:

Infecção por Coronavírus, Epidemiologia, Atenção primária à saúde

Resumen

A COVID-19, causada pelo SARS-CoV-2, apresenta um espectro clínico desde quadros assintomáticos aos graves, com comprometimento respiratório, pneumonia e coagulação intravascular. Devido à alta transmissibilidade, este cenário foi caracterizado pela OMS como pandemia, em março de 2020, e já atingiu mais de 4,9 milhões de brasileiros. Assim, a participação da Atenção Primária à Saúde (APS) é essencial como instrumento de controle à disseminação da COVID-19. Tivemos como objetivo caracterizar a função da APS no enfrentamento ao SARS-CoV-2 e no manejo dos casos de COVID-19. Quanto à metodologia, foi elaborado um estudo descritivo e qualitativo, em setembro de 2020, a partir das bases de dados:  Biblioteca Virtual em Saúde, SciELO e PubMed. Os descritores utilizados foram “COVID-19”, “coronavírus” e “Atenção Primária”. Como resultados, a APS deve ser considerada um importante pilar da saúde frente às situações emergenciais, bem como à pandemia do coronavírus, sendo possível descentralizar os atendimentos, realizar a testagem do maior número possível de pacientes suspeitos e buscar ativamente os novos casos. Essas são algumas ações que podem fortalecer a vigilância epidemiológica e o planejamento de medidas de controle locorregional. Através da APS, tem-se controle precoce pela disseminação das medidas preventivas de contágio via Agentes Comunitários em Saúde. Como a entrada ao Sistema Único de Saúde (SUS), recebe os pacientes para triagem precoce e encaminhamento dos casos graves. Dessa forma, indivíduos com sintomas de síndrome gripal (febre, tosse, dor de garganta) são dispensados para isolamento domiciliar, indicando retorno caso haja agravamento do quadro. Já aqueles com sinais de desconforto respiratório, aumento da frequência respiratória ou que possuem comorbidades, como diabetes e hipertensão, são referenciados à atenção especializada. Conclui-se que a APS é de suma importância no enfrentamento da COVID-19 ao auxiliar no controle da transmissão do vírus e ao realizar a triagem dos casos, evitando-se, assim, a sobrecarga dos postos de média e elevada complexidade do SUS.

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Biografía del autor/a

Vanessa Noeme Correa, Universidade Federal do Piauí (UFPI)

Discente do curso de medicina da Universidade Federal do Piauí (UFPI), Campus Universitário Ministro Petrônio Portella (CMPP).

Isabela Mendes Maia, Universidade Federal do Piauí (UFPI)

Discente do curso de medicina da Universidade Federal do Piauí (UFPI), Campus Universitário Senador Helvídio Nunes de Barros (CSHNB).

Michele Mirela da Silva Pereira, Universidade Federal do Piauí (UFPI)

Discente do curso de medicina da Universidade Federal do Piauí (UFPI), Campus Universitário Senador Helvídio Nunes de Barros (CSHNB).

Italo Rossi Roseno Martins, Universidade Federal do Piauí (UFPI)

Doutor em Farmacologia. Professor adjunto do curso de medicina da Universidade Federal do Piauí (UFPI),  Campus Universitário Senador Helvídio Nunes de Barros (CSHNB). 

Publicado

2021-06-01

Número

Sección

Resumos

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