Rede de atenção à saúde no cuidado do paciente hipertenso, município de São Paulo, Brasil

Autores

DOI:

https://doi.org/10.34019/1809-8363.2021.v24.16796

Palavras-chave:

Hipertensão Arterial Sistêmica, Atenção Primária à Saúde, Redes de Atenção à Saúde, Referência e consulta, Gestão da Saúde.

Resumo

Pretendeu-se identificar fatores limitantes e favorecedores do modelo de referência e contrarreferência adotado entre os serviços de Atenção Primária à Saúde (APS) e a Atenção Especializada (AE), no cuidado de pacientes hipertensos na Rede de Cuidados Continuados de Saúde (RAS). A população do estudo foi de 158 médicos, cadastrados em 87 equipes de saúde da família, de 25 serviços de APS do distrito de saúde do Campo Limpo, município de São Paulo. Pesquisa de caráter exploratório, descritivo, com abordagem quantitativa. Foi elaborado instrumento de pesquisa contendo identificação geral, formação, tempo de trabalho na APS e tempo de prática clínica; seguidos de 25 frases afirmativas, independentes sobre a temática, apresentadas para atender os objetivos do estudo. Foi utilizada a Escala de Likert para avaliar a concordância para as frases apresentadas. A pesquisa de campo ocorreu em abril de 2018. Participaram do estudo, de forma voluntária, 130 médicos. Foi apontada baixa interlocução entre os profissionais da APS e da AE; fragilidades no processo de trabalho das equipes de saúde da família, no que se refere à gestão da clínica e responsabilidade sanitária, apontando que questões administrativas, relacionadas aos fluxos interno e externo do paciente na RAS estão mais definidas no processo de trabalho das Unidades. Foram observadas fragilidades na integração entre a APS e a AE, apontando desafios a serem enfrentados, para a melhor integração, interlocução e qualidade do cuidado dos pacientes hipertensos.

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Biografia do Autor

Joacira Mota Matos Santos, Hospital Israelita Albert Einstein

Enfermeira, mestra em gestão para a competitividade, especialista em enfermagem preventiva, perinatologia e oncologia. Coordenadora da Unidade Básica de Saúde Campo Limpo pelo Hospital Israelita Albert Einstein.

Camila Nascimento Monteiro, Hospital Israelita Albert Einstein

Farmacêutica. Mestra e Doutora pelo programa de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina da USP. Atualmente Pesquisadora do Núcleo de Apoio ao Desenvolvimento Científico no Instituto Israelita de Responsabilidade Social Albert Einstein/Hospital Israelita Albert Einstein.

Álvaro Escrivão Junior, Fundação Getulio Vargas (FGV)

Médico. Mestre em Medicina - 1986 (Medicina Preventiva) e doutor em Medicina- 1999 (Medicina Preventiva) pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Professor do Departamento de Gestão Pública da Escola de Administração de Empresas da Fundação Getúlio Vargas - SP, pesquisador no Centro de Estudos em Planejamento e Gestão em Saúde - GVsaúde da EAESP e coordenador do Curso de Auditoria em Serviços e Sistemas de Saúde do FGV-PEC. 

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Publicado

2021-11-05

Edição

Seção

Artigos Originais

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