HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA AUTORREFERIDA: ESTUDO POPULACIONAL

Autores/as

  • Orlene Veloso Dias Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMOESNT
  • Flávia Ferreira Araújo Universidade Estadual de Montes Claros
  • Tatiana Carvalho Reis Universidade Estadual de Montes Claros
  • Antônio Prates Caldeira Universidade Estadual de Montes Claros
  • Simone Melo Costa Universidade Estadual de Montes Claros
  • Patrícia Alves Paiva Universidade Estadual de Montes Claros
  • Rosangela Barbosa Chagas Universidade Estadual de Montes Claros
  • Lais Helena Ramos Universidade Federal de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.34019/1809-8363.2017.v20.15929

Palabras clave:

Hipertensão, Epidemiologia, Fatores de Risco.

Resumen

Objetivo: Estimar a prevalência de hipertensão arterial sistêmica autorreferida e associar com o perfil sociodemográfico, estilo de vida, uso dos serviços de saúde e percepção de saúde geral em população residente em Montes Claros, Minas Gerais, Brasil. Métodos: Estudo analítico, observacional e transversal, de base populacional e domiciliar. O instrumento de coleta de dados foi embasado em questionário proposto pelo Ministério da Saúde para avaliar comportamentos e fatores de risco para as doenças crônicas não transmissíveis. O levantamento da prevalência de hipertensão arterial sistêmica foi a partir de relato do pesquisado. Na análise estatística utilizou-se do teste qui quadrado de Pearson e do teste t (student). Ambos os testes consideraram o nível de significância p <0,05. Resultados: Participaram do estudo 2150 indivíduos, com 18 anos ou mais. A prevalência de hipertensão autorreferida foi de 26,0% e foi associada ao sexo feminino, aos idosos, àqueles sem união estável/casados, aos ex-tabagistas, aos consumidores de bebidas alcoólicas no último mês, aos possuidores de plano de saúde, aos usuários do serviço público de saúde em consultas médicas e entre os que autoavaliaram a saúde geral como regular ou ruim (p<0,05). A maior média de consultas e de internações no setor público de saúde foi para o grupo de hipertensos (p<0,05). Conclusão: A prevalência de Hipertensão Arterial Sistêmica foi semelhante à da população brasileira. A hipertensão foi associada ao perfil demográfico, estilo de vida, autopercepção negativa de saúde e uso dos serviços de saúde.

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Biografía del autor/a

Orlene Veloso Dias, Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMOESNT

Enfermeira, Doutoranda Unifesp. Professora do Departamento de Enfermagem da UNIMONTES.

Publicado

2017-07-31

Número

Sección

Artigos Originais

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