CONHECIMENTOS E PRÁTICAS SOBRE FATORES DE RISCO PARA DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS, EM IDOSOS DE UM BAIRRO DE FOZ DO IGUAÇU, PARANÁ, ADSCRITOS À ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.34019/1809-8363.2017.v20.15905

Palavras-chave:

Conhecimento, Fatores de Risco, Idoso, Doença Crônica.

Resumo

O impacto das doenças e agravos não transmissíveis sobre as sociedades humanas é crescente. As principais doenças deste grupo são as do aparelho circulatório, câncer, respiratórias crônicas, diabetes e musculoesqueléticas. São doenças multifatoriais relacionadas a fatores de riscos modificáveis como o tabagismo, o consumo excessivo de bebidas alcoólicas, a obesidade, as dislipidemias, o consumo excessivo de sal, a ingestão insuficiente de frutas e verduras e a inatividade física. As doenças não transmissíveis incidem sobre a população adulta e particularmente sobre os idosos de modo mais intenso, trazendo consequências negativas para a qualidade de vida dessas populações e provocando maiores gastos com assistência hospitalar em saúde. Este estudo teve como principal objetivo avaliar os conhecimentos e práticas sobre fatores de riscos para doenças crônicas não transmissíveis, numa população idosa de um bairro de Foz do Iguaçu, Paraná, adscrita à estratégia Saúde da Família. Realizou-se um inquérito domiciliar com pessoas de 60 anos de idade ou mais residentes no bairro selecionado. A partir da listagem de idosos, selecionou-se uma amostra aleatória simples. Os dados foram digitados e analisados através do programa Epi Info 7.0, sendo sometidos a técnicas estatísticas exploratórias e de análise de associação. O conhecimento sobre os fatores de risco observado neste estudo é satisfatório (variando de 46.43% a 78.57%); porém, como tem sido discutido na literaturao conhecimento nem sempre implica uma prática efetiva, o que também é possível observar em este estudo. A prática adequada de alimentação, consumo de álcool, atividade física e tabagismo no cotidiano das pessoas vai além de ter ou não conhecimento. É preciso pensar nas ações de promoção da saúde levando em conta as características da população idosa e as características da realidade nacional para assim tentar garantir o entendimento de fato das informações a serem trabalhadas e a apropriação do conhecimento.

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Biografia do Autor

Loren Milagros Salazar Cardoza, Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA )

Discente do curso de Saúde Coletiva

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Publicado

2018-10-01

Edição

Seção

Artigos Originais