GRAU DE INCAPACIDADE FÍSICA E ESCORE OLHOS-MÃOS-E-PÉS EM PACIENTES HANSÊNICOS PÓS-ALTA
Palabras clave:
Hanseníase, Monitoramento, Estatísticas de Sequelas e IncapacidadeResumen
Resumo: o objetivo deste estudo foi realizar a Avaliação Neurológica Simplificada de pacientes que já concluíram a Poliquimioterapia e, a partir dos dados da mesma, comparar os resultados ao analisá-los da perspectiva da Avaliação de GI e do Escore OMP. A pesquisa contou com 57 pacientes que foram diagnosticados entre 2005 e 2010 e tiveram, em algum momento do tratamento, incapacidade física. Houve um predomínio de pacientes do gênero masculino (52,6%), a maior parte se situou entre os 30 e 60 anos de idade (68,4%), e era portador de Incapacidade Física Grau 1 ou 2 (77,2%). O pé esquerdo foi a região mais acometida (66,7%), seguido pelo pé direito (61,4%), e a região menos acometida foi o olho esquerdo (10,7%). O teste de Mann-Whitney mostrou que há uma diferença estatística significativa entre as duas classificações (p=0,0001), sugerindo que o Escore OMP é mais sensível do que o Grau de Incapacidade. Concluiu-se que o Grau de Incapacidade é melhor para operacionalizar as ações de Vigilância em hanseníase, mas que o Escore OMP é melhor para observar a evolução das alterações funcionais e/ou sensitivas do paciente hansênico durante o acompanhamento pelos serviços de saúde, especialmente após a alta da poliquimioterapia.