AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA DOS AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE DE LAGOA SANTA - MG

Autores/as

  • Natália de Paula Carneiro Vasconcellos Unincor - UNI/BH
  • Ricardo Costa-Val UNINCOR

Palabras clave:

Programa Saúde da Família, Auxiliares Saúde Comunitária, Qualidade de Vida.

Resumen

O Agente Comunitário de Saúde (ACS) é reconhecido como um importante articulador entre os serviços de saúde e a comunidade. Entretanto, justamente pelo fato de o mesmo residir e atuar na sua comunidade, passa a sofrer forte pressão, tanto por parte da comunidade como da própria equipe de saúde da família, o que pode gerar agravos a sua saúde e prejuízos em sua qualidade de vida (QV). Este estudo avaliou a qualidade de vida dos ACS do município de Lagoa Santa/MG. Trata-se de um estudo transversal, descritivo e analítico, com aprovação ética, do qual participaram 60 ACS, utilizando-se o questionário WHOQOLBref e um questionário socioeconômico específico. Os dados foram analisados pelo programa estatístico SPSS®, versão 13.0 (2004), tendo sido estabelecida, previamente, uma margem de erro de 5% (p ≤ 0,05) para rejeição da hipótese de nulidade. A análise comparativa foi feita por meio do coeficiente de correlação de Pearson (r > 0,60). Observou-se que 96,7% dos ACS eram mulheres adultas, jovens (média das idades de 33 anos; ± 11 anos), sendo 53,4% delas solteiras. A religião católica foi a mais prevalente (63,3%), 78,3% da população possuía 2º grau completo, 78,3% relatou renda familiar de até três salários mínimos por mês e 44% atuavam como ACS no Programa de Saúde da Família (PSF) de Lagoa Santa/MG há menos de um ano. Em relação ao WHOQOL-Bref, o domínio que apresentou melhor pontuação média foi o Físico (82,8), seguidos pelo domínio Relações Sociais (77,0), Psicológico (76,0) e, por último, o domínio do Meio Ambiente (59,5).

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Publicado

2008-06-28

Número

Sección

Artigos Originais