Descarte inadequado de medicamentos no ambiente domiciliar e fatores associados

Autores

DOI:

https://doi.org/10.34019/1809-8363.2022.v25.36477

Palavras-chave:

Armazenamento de medicamentos, Resíduos de serviços de saúde, Resíduos sólidos, Saúde ambiental, Atenção Primária à Saúde

Resumo

A destinação inadequada de resíduos sólidos, como os resíduos farmacêuticos, ainda é um problema a ser superado. Neste trabalho, objetivou-se estimar a prevalência de descarte inadequado de medicamentos no domicílio; analisar a frequência de como os medicamentos são descartados e descrever os motivos de descarte. Trata-se de um estudo transversal, descritivo, realizado por meio de entrevistas com os usuários da Atenção Básica do município de Araquari, Santa Catarina. Foram entrevistados 316 participantes, sendo (74,1%) do sexo feminino, com idade entre 28 e 47 anos (46,2%), ensino médio completo e incompleto (45,2%), e que possuem rede de esgoto em suas residências (39,2%). Dentre as formas farmacêuticas, os medicamentos sólidos foram apontados com a maior proporção de descarte inadequado (71,2%), sendo a maioria em lixo doméstico (53,2%). As tubulações domésticas foram indicadas como as vias mais frequentes de descarte para medicamentos líquidos (41,1%). Conclui-se que o hábito de guarda da sobra de medicamentos está associado ao descarte inadequado nas três formas farmacêuticas avaliadas. Além disso, a baixa escolaridade também se associou ao descarte inadequado de medicamentos líquidos e outras formas farmacêuticas.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Bruno da Silva Felipe, Instituto Federal Catarinense campus Araquari (IFC)

Graduado em Farmácia pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), pós-graduaado (lato sensu) em Acupuntura pela faculdade CIEPH e mestrando do Programa de Pós-graduação em Tecnologia e Ambiente do Instituto Federal Catarinense (IFC). Técnico responsável de farmácia pública no município de Araquari. CV: http://lattes.cnpq.br/1953923217929813

Eduardo Augusto Werneck Ribeiro, Instituto Federal Catarinense (IFC)

Graduado e mestre em Geografia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp) e doutor em Geografia pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Professor do Instituto Federal Catarinense (IFC). CV: http://lattes.cnpq.br/0958574773546143

Maria Isabel Gonçalves da Silva, Universidade Comunitária da Região de Chapecó - UNOCHAPECÓ

Doutoranda do Programa de Pós-graduação stricto sensu em Ciências da Saúde, na Universidade Comunitária da Região de Chapecó (Unochapecó). Mestra em Ciências da Saúde e especialista em Toxicologia Aplicada, pela Unochapecó. CV: http://lattes.cnpq.br/8763302031386374

Jane Kelly Oliveira Friestino, Professora Adjunta da Universidade Federal da Fronteira Sul - UFFS, Campus Chapecó-SC

Professora Adjunta da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), Campus Chapecó, SC. Doutora e mestra em Saúde Coletiva pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). CV: http://lattes.cnpq.br/7470285226394766

Downloads

Publicado

2023-01-18

Edição

Seção

Artigos Originais

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)