Linha de cuidado da saúde das mulheres na Amazônia Ocidental

Autores

  • Nayara Roncoleta Universidade Federal de Rondônia (UNIR) https://orcid.org/0000-0001-9063-9817
  • Karine Rocha Marques Universidade Federal de Rondônia (UNIR)
  • Lígia Pereira Martins Quessada Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)
  • Lilian Pereira Martins Quessada Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP)

Palavras-chave:

Atenção primária à saúde, Programa de Atenção Integral à Saúde da Mulher, Sistema Único de Saúde, Saúde da Mulher, Violência contra a mulher

Resumo

Até a década de 70 a mulher era restrita à sua especificidade biológica de mãe, para tanto, seus cuidados eram designados como materno-infantis. Em 1984 criou-se o Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher (PAISM) objetivando um maior cuidado às mulheres, em 2003 esse programa foi revigorado tornando-se o PNAISM, suas diretrizes apresentam cuidado humanizado, redução da mortalidade e violência doméstica, retirando a mulher do contexto unicamente materno. Objetivou-se conhecer a realidade do cuidado da saúde feminina de Porto Velho – Rondônia (Amazônia Ocidental). Como metodologia, os dados coletados foram apresentados pelas redes de saúde retratadas do município no mês de novembro de 2018. Porto Velho apresenta-se como centro de referência no tratamento de mulheres de todo o estado, sul da Amazônia e parte da Bolívia. Apresentam 53 Unidades Básicas de Saúde, um Centro de Referência em Saúde da Mulher, um Centro de Especialidades Médicas, uma Maternidade Municipal e uma Casa de Apoio Indígena. Essa rede é responsável pelo atendimento ginecológico, pré-natal, planejamento familiar, combate à violência doméstica, acompanhamento das mulheres indígenas e campanhas contra IST`s, neoplasias e métodos contraceptivos.  Até novembro de 2018 foram realizados 2331 inquéritos de violência doméstica, com o estado ocupando 8º lugar no ranking brasileiro. Os números são menores do que o esperado referente aos cuidados, em 2018 a meta de exames preventivos realizados seria de 44 mil, contudo realizaram-se aproximadamente 10 mil, já mamografia era esperada 420/mês e realizou-se 400/mês, rastreamento de câncer de mama e colo de útero sofreram quedas comparadas com os anos predecessores. Em conclusão, mesmo com políticas dos cuidados à saúde da mulher, ainda se faz necessárias melhorias, sendo elucidado com a discrepância da meta do estado versus o realizado. Alguns obstáculos, como distância e cultura, também podem ser fatores propensos para tais resultados.

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Biografia do Autor

Nayara Roncoleta, Universidade Federal de Rondônia (UNIR)

Acadêmica - Universidade Federal de Rondônia (UNIR)

Karine Rocha Marques, Universidade Federal de Rondônia (UNIR)

Académica - Universidade Federal de Rondônia (UNIR)

Lígia Pereira Martins Quessada, Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)

Residente de clínica médica -  Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)

Lilian Pereira Martins Quessada, Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP)

Residente de Medicina de Família e Comunidade - Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP)

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Publicado

2021-06-01

Edição

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