AVALIAÇÃO DO DÉFICIT COGNITIVO, MOBILIDADE E ATIVIDADES DA VIDA DIÁRIA ENTRE IDOSOS

Autores

  • Darlei Neves Carneiro Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB
  • Alba Benemérita Alves Vilela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia
  • Saulo Sacramento Meira Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia

Palavras-chave:

Idoso. Cognição. Limitação da Mobilidade. Institucionalização.

Resumo

Objetivo: averiguar e avaliar o déficit cognitivo, a mobilidade e as atividades da vida diária entre idosos institucionalizados e não-institucionalizados. Métodos: participaram desta pesquisa 34 idosos (17 institucionalizados e 17 não-institucionalizados), os quais foram submetidos a uma ficha de avaliação, o Mini-Exame do Estado Mental, para avaliar o estado cognitivo, o TIMED UP and GO TEST para avaliar a mobilidade e a Escala de Barthel para analisar as atividades da vida diária. Resultados: a média de idade dos idosos foi de 78,03 (± 9,72), sendo a dos idosos institucionalizados de 78,82 (± 10,93) e a média dos não-institucionalizados 77,23 (± 8,59). Dentre os sujeitos entrevistados, tanto na instituição asilar como na comunidade, 58,83% e 52,94%, respectivamente eram do sexo feminino.Dos idosos não-institucionalizados 82,35% não apresentaram alteração no estado cognitivo, enquanto que os institucionalizados, somente 29,41% apresentam esta condição, sendo essa diferença estatisticamente significativa (p=0,002). Para a mobilidade foi possível identificar que 88,24% dos idosos institucionalizados são independentes enquanto entre os não-institucionalizados 70,59% apresentam esta condição, sendo estas diferenças não significativas (p=0,0210). Em relação às atividades da vida diária somente um (01) idoso institucionalizado apresenta dependência, sendo a diferença entre os dois grupos não significativa (p=0,317). Conclusões: Nesse estudo, tanto os idosos institucionalizados quanto os não-institucionalizados apresentaram alto grau de independência para as atividades diária, sendo que os entrevistados da instituição asilar possuem déficit cognitivo maior que os residentes na comunidade. Torna-se necessário, pois, repensar a estrutura asilar além de espaço acolhedor, mas como ambiente responsável para proteção e promoção da saúde dos idosos institucionalizados.

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Publicado

2017-01-18

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Seção

Artigos Originais

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