Percepção de informações sobre medidas não farmacológicas de prevenção para a covid-19 entre usuários de uma Unidade Básica de Saúde de Campina Grande, Paraíba

Autores

  • Maria Núbia de Oliveira Prefeitura Municipal de Campina Grande, PB https://orcid.org/0000-0001-7664-6615
  • Rilva Lopes Sousa Muñoz Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
  • Eduardo Sérgio Soares Sousa Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
  • Agostinho Hermes de Medeiros Neto Universidade Federal da Paraíba (UFPB)

DOI:

https://doi.org/10.34019/1809-8363.2022.v25.38885

Palavras-chave:

COVID, Modelo de crenças em saúde, Pandemias, Prevenção e controle, Estratégia Saúde da Família

Resumo

As percepções sobre a doença pelo coronavírus 2019 (covid-19) associam-se à adoção de medidas preventivas não farmacológicas (MNF) contra o contágio. O objetivo deste estudo foi analisar a percepção de informações sobre MNF para prevenção da COVID-19 por usuários de uma Unidade Básica de Saúde (UBS). O estudo foi descritivo-transversal, quanti-qualitativo. Selecionou-se uma amostra de 70 famílias da população adstrita a uma UBS de Campina Grande (PB) para a fase quantitativa e, entre estes, 14 foram escolhidos para a fase qualitativa. A coleta de dados foi feita por questionário estruturado (dados sociodemográficos; informações sobre MNF; gravidade da covid-19; suscetibilidade à covid-19; confiança nas MNF) e entrevista não estruturada (enfrentamento, informações, impacto). Amostra predominantemente feminina (65,2%), parda (69,6%) e de instrução superior/pós-graduação (62,3%), que aplicou MNF em associação de 2 a 4, sobretudo lavagem das mãos, uso de álcool e máscara facial (51/74,2% para cada) e isolamento (36/52,4%). A maior parte se informou sobre MNF por TV e internet, e uma minoria, por amigos, parentes, governantes e profissionais da UBS; 49,2% se perceberam suscetíveis e 65,2% se sentiram confiantes nas MNF. Houve mais falas referentes a máscaras, vacinação e coletividade, nas categorias emergentes de prevenção, percepção, informação, governança e impacto. Os respondentes relataram críticas ao conteúdo e ênfase insuficiente das informações e à adesão parcial pela sua comunidade. Conclui-se que as orientações sobre as MNF alcançaram os participantes deste estudo e, para isto, deve ter contribuído o grau de escolaridade favorável da amostra.

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Biografia do Autor

Maria Núbia de Oliveira, Prefeitura Municipal de Campina Grande, PB

Graduada em Enfermagem e Obstetrícia e mestra em Saúde Coletiva pela Universidade Estadual da Paraíba (UFPB) e em Saúde Coletiva e Gestão Hospitalar pela Faculdade do Norte do Paraná (FACNORTE). CV: http://lattes.cnpq.br/8532517170512207

Rilva Lopes Sousa Muñoz, Universidade Federal da Paraíba (UFPB)

Doutora em Produtos Naturais e Sintéticos Bioativos e mestra em Desenvolvimento Humano pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Professora Titular da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). CV: http://lattes.cnpq.br/0511250970076258

Eduardo Sérgio Soares Sousa, Universidade Federal da Paraíba (UFPB)

Graduado em Medicina, mestre em Letras e doutor em Sociologia e em Ciências da Saúde pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Professor Titular da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). CV: http://lattes.cnpq.br/7842681867657766

Agostinho Hermes de Medeiros Neto, Universidade Federal da Paraíba (UFPB)

Graduado em Medicina pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB), doutor em Pneumologia pela Universidade de São Paulo (USP). Professor adjunto da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). CV: http://lattes.cnpq.br/9822573119952135

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Publicado

2023-10-03

Edição

Seção

Artigos Originais

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