Projeto Saúde no Território: ferramenta de integração ensino-serviço-comunidade no curso de medicina

Autores

DOI:

https://doi.org/10.34019/1809-8363.2021.v24.35419

Palavras-chave:

Educação Médica, Prática Profissional, Atenção Primária à Saúde, Serviços de Integração Docente-Assistencial

Resumo

Nos últimos 40 anos, surgiram discussões para a reformulação do ensino médico de forma a substituir o modelo biomédico individual e curativo para formação pautada na prática humanista e integral da saúde. Buscando atender às novas normas consolidadas, uma Instituição de Ensino Superior (IES) privada instituiu a unidade curricular Integração Ensino-Serviço-Comunidade (INESC) com objetivo de inserir o acadêmico no contato com a Atenção Primária à Saúde (APS) e promover atividades voltadas às necessidades da população de abrangência através do Projeto de Saúde no Território (PST). Esse estudo objetivou analisar o componente curricular INESC e o PST sob a percepção dos estudantes do curso de medicina da IES em questão. Trata-se de um estudo descritivo e transversal com abordagem qualitativa, por meio de um grupo focal com 38 estudantes do curso de medicina, em 2018. As transcrições foram analisadas conforme a Análise do Conteúdo segundo Bardin, com a identificação dos núcleos de sentido. Na percepção do acadêmico, o INESC e o PST são capazes de promover a aproximação entre ensino e serviço. No entanto, diversos pontos foram levantados para melhoria de sua aplicação, como avaliação e alinhamento de preceptores, estímulo à maior integração entre profissionais da equipe de saúde e estudantes, progressão do processo de aprendizagem e maior associação da teoria à prática. O PST é potente para a produção de saúde no território e mostra quais os caminhos devem ser seguidos para a melhoria do INESC.

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Biografia do Autor

Maria Beatriz Devoti Vilela, Universidade Federal de Uberlândia (UFU)

Graduada em Medicina pela Universidade Federal de Uberlândia. Pós-graduada em Medicina do Trabalho pela Faculdade de Medicina do Norte de Minas (FUNORTE). Pós-graduada em Saúde pelo Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM). Mestra em Saúde da Família e da Comunidade pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Médica da Estratégia de Saúde da Família de Patos de Minas, Minas Gerais, desde 2004. Preceptora do curso de Medicina do Centro Universitário de Patos de Minas desde 2012.

Sabrina Devoti Vilela Fernandes, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Graduanda em Medicina no Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM).

Rafael Freitas Silva Peralta, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Graduando em Medicina no Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM).

Rosuíta Frattari Bonito , Universidade Federal de Uberlândia (UFU)

Graduada em Medicina pela Universidade Federal de Uberlândia. Residente em Medicina Geral Comunitária pela Universidade Federal de Goiás de 1982-1983. Mestra em Ciências da Saúde pela Universidade Federal de Uberlância. Doutora pelo Instituto de Geografia da Universidade Federal de Uberlância.

Wallisen Tadashi Hattori, Universidade Federal de Uberlândia (UFU)

Bacharel e Licenciado em Biologia (PUCPR). Mestre e Doutor em Psicobiologia (UFRN). Pós-doutorados no Programa de Pós-graduação em Psicobiologia (UFRN; PDJ/CNPq; PNPD/CAPES). Professor do Departamento de Saúde Coletiva do Programa de Pós-graduação em Saúde da Família e do Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Uberlândia ( UFU).

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Publicado

2022-04-05

Edição

Seção

Artigos Originais

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