Pesquisa de satisfação dos médicos de família do Brasil com o uso de prontuários eletrônicos.

Autores

DOI:

https://doi.org/10.34019/1809-8363.2022.v25.35324

Palavras-chave:

Registro Eletrônico em Saúde, Atenção Primária em Saúde, Design Centrado no Usuário

Resumo

A informatização da medicina busca potencializar o sistema de saúde, mas diversas dificuldades são encontradas na usabilidade dos sistemas pelos profissionais. No Brasil, sabe-se muito pouco sobre a percepção dos médicos sobre o uso de prontuários eletrônicos. O objetivo desta pesquisa foi identificar o nível de satisfação dos médicos de família com o uso de prontuários eletrônicos. Trata-se de pesquisa observacional transversal, com aplicação de questionário para a avaliação do grau de satisfação dos usuários de prontuários eletrônicos. Para a análise, foi utilizada a metodologia de mineração de dados com ferramentas específicas. O alto nível de satisfação esteve relacionado à capacidade de o prontuário prevenir erros, prover prescrição rápida e fácil, ajudar a atender mais pacientes, facilitar a discussão de casos e realizar tarefas. Já a insatisfação esteve relacionada a suporte técnico ruim, falta de ferramentas de suporte à decisão clínica, ser empecilho à relação médico paciente e alertas ruins. Apesar do nível de satisfação geral ser baixo, os médicos demonstraram gostar de usar o prontuário eletrônico. Este estudo é uma oportunidade para reflexão sobre as demandas mais urgentes no aprimoramento desses sistemas e para planejamento de ações futuras.

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Biografia do Autor

Cíntia de Paula Baule, Universidade Federal do Paraná (UFPR)

Especialização - Residência médica pela Fundação Estatal de Atenção Especializada em Saúde de Curitiba. Médica Assistencial do Policlin Saúde Ocupacional. CV: http://lattes.cnpq.br/0936926726281560

Solena Ziemer Kusma Fidalski, Universidade Federal do Paraná (UFPR)

Doutora em Odontologia na Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), mestra em Epidemiologia e Saúde Coletiva pela University College London (UCL - Londres), graduada em Odontologia pela PUC-PR. Professora Adjunta da Universidade Federal do Paraná (UFPR). CV: http://lattes.cnpq.br/7916274501748513

Herberto José Chong Neto, Universidade Federal do Paraná (UFPR)

Graduado em Medicina pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), mestre em Ciências da Saúde pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), doutor em Medicina Interna e Pós-doutor em Saúde da Criança e do Adolescentepela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Professor Associado I do Hospital de Clínicas da UFPR. CV: http://lattes.cnpq.br/0480673534050104

Max Luiz de Carvalho, Universidade Federal do Paraná (UFPR)

Graduado em Odontologia pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), mestre em Odontologia pela PUC/PR e Graduação em Análise e Desenvolvimento de Sistemas pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). CV: http://lattes.cnpq.br/5868062349944842

Ivan Dobrychtop, Universidade Federal do Paraná (UFPR)

Médico de Família e Comunidade. Especializando em Geriatria no Hospital Nossa das Graças, graduado em Medicina pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR). CV: http://lattes.cnpq.br/8095837514455835

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Publicado

2022-08-16

Edição

Seção

Artigos Originais

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