A importância do atendimento individualizado para pacientes hipertensos e diabéticos
Palavras-chave:
Atenção Primária à Saúde, Hipertensão, Diabetes MellitusResumo
As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) fazem parte dos mais relevantes problemas de saúde pública. A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e o Diabetes Mellitus (DM) são DCNT de grande incidência no Brasil. De acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde, uma alimentação saudável e consciente auxilia na melhoria dos doentes crônicos, diabéticos e hipertensos. Objetivou-se promover a Educação em Saúde sobre a importância da alimentação saudável e adesão medicamentosa adequada para a melhoria da qualidade de vida do paciente e atentar os estudantes de Medicina para um atendimento individualizado. Em relação à paciente, é diabética e hipertensa, que faz acompanhamento há 2 anos em uma Unidade Básica de Saúde (UBS), sem apresentar controle das comorbidades, foi assistida pelos estudantes de Medicina sob supervisão médica. Foi relatado pela paciente que a mesma fazia uso dos medicamentos prescritos adequadamente, porém que não praticava mudanças no estilo de vida. Realizava alimentação inadequada e era sedentária. Assim, foi solicitado pela médica que os alunos desenvolvessem uma orientação alimentar baseada nas necessidades específicas da paciente e adequada à sua realidade. Após os acadêmicos explicarem sobre as mudanças necessárias, a paciente ajustou seus hábitos diários e, na consulta seguinte, apresentou melhora expressiva na pressão arterial e glicemia capilar aferidas no momento do atendimento. O Método Clínico Centrado na Pessoa demonstra a necessidade de olhar para o paciente de uma forma holística, analisando a doença, os medicamentos e tudo que interfere na sua qualidade de vida, refletido no atendimento dedicado à usuária da UBS. Nesse contexto, a alimentação realizada por hipertensos e diabéticos é de grande relevância para o controle das comorbidades e eficácia do tratamento. O responsável pelo atendimento desse público necessita promover a Educação em Saúde em relação aos hábitos de vida, alimentação adequada e adesão medicamentosa de forma individualizada.