Planificação da atenção à saúde e planejamento: experiência do Rio Grande do Sul
DOI:
https://doi.org/10.34019/1809-8363.2021.v24.16620Palavras-chave:
Planejamento em Saúde, Políticas, Planejamento e Administração em Saúde, Atenção à Saúde, Regionalização, Atenção Primária à Saúde.Resumo
O objetivo do presente relato é apresentar a experiência do processo de Planificação da Atenção à Saúde da Secretaria de Estado da Saúde do Rio Grande do Sul (RS). A Planificação da Atenção à Saúde no RS, estruturada com o apoio do Conselho Nacional de Secretários de Saúde, trata-se de um conjunto de oficinas, além de processos de tutoria em unidades-laboratórios, para as equipes de saúde e gestores municipais. Visa à organização dos macro e microprocessos da Atenção Primária à Saúde (APS) e sua organização estruturada com a Atenção Ambulatorial Especializada. Em fevereiro de 2018, as oficinas já haviam sido concluídas em duas Regiões de Saúde - com aproximadamente 120 facilitadores e 1.000 trabalhadores da APS, e estava em fase de finalização em outras duas Regiões de Saúde - com cerca 1.300 trabalhadores da APS. O desafio para o planejamento e para a gestão estadual é ampliar a Planificação da Atenção à Saúde para as demais 26 Regiões de Saúde do RS, bem como o monitoramento e a avaliação do processo. Em última análise, a Planificação, como método de planejamento, visa ao fortalecimento da Atenção Primária à Saúde como base para a implementação das Redes de Atenção à Saúde no território gaúcho.