MORBIDADE REFERIDA PARA CRIANÇAS ASSISTIDAS POR EQUIPES DE SAÚDE DA FAMÍLIA NA REGIÃO NORDESTE DE MINAS GERAIS, BRASIL

Autores

  • Maria de Jesus Loredo Rocha Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais
  • Antônio Prates Caldeira Universidade Estadual de Montes Claros - Unimontes

Palavras-chave:

Morbidade, Criança, Atenção Primária à Saúde, Inquéritos de Saúde, Classificação Internacional de Doenças.

Resumo

Neste estudo objetivou-se caracterizar o perfil de morbidade para crianças assistidas por equipes de saúde da família na macrorregião nordeste de Minas Gerais. Trata-se de estudo transversal de base populacional, desenvolvido junto às equipes da Estratégia Saúde da Família (ESF), com uso de questionários semi-estruturados adaptados para três categorias profissionais: médicos, enfermeiros e agentes comunitários de saúde (ACS). Utilizou-se a Classificação Internacional da Atenção Primária, segunda edição (CIAP 2) para codificação da morbidade referida. O inquérito envolveu 3339 crianças, sendo 1701 (50,9%) do sexo masculino. Atendimento médico foi registrado para 335 (10,0%) crianças, enquanto atendimento com o enfermeiro foi realizado para 347 (10,3%) crianças. As visitas e encontros com os ACS foram responsáveis pelo registro de 2657 (79,6%) das crianças. Os principais problemas de saúde foram relacionadas ao trato respiratório e digestório e  pele, além de queixas gerais e não específicas, para as três categorias profissionais. Queixas gerais e não específicas, problemas digestivos e problemas relacionados ao trato respiratório foram mais prevalentes entre crianças menores de cinco anos (p<0,05). O perfil de morbidade observado é compatível com outros estudos e destaca a elevada prevalência das afecções respiratórias e gastrointestinais entre as crianças da região estudada.

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Publicado

2017-01-20

Edição

Seção

Artigos Originais

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