PERCEPÇÃO DE MULHERES COM RELAÇÃO À OCORRÊNCIA DE SÍFILIS CONGÊNITA EM SEUS CONCEPTOS

Autores

  • Maria Rejane Ferreira da Silva Faculdade de Enfermagem/UPE - FIOCRUZ/RECIFE
  • Ederline Suélly Vanini de Brito Universidade de Pernambuco
  • Luciana Cyntya Goiana Freire Faculdade de Enfermagem/Univerdidade de Pernambuco
  • Mariana de Moraes Pedrosa Faculdade de Enfermagem/Universidade de Pernambuco
  • Vanessa Maria de Brito Sales Faculdade de Enfermgem/Universidade de Pernambuco
  • Itamar Lages Faculdade de Enfermagem/Universidade de Pernambuco

Palavras-chave:

percepção, sífilis congênita, pré-natal

Resumo

O estudo teve como objetivo analisar a percepção de mulheres que realizaram pré-natal, em relação à ocorrência de sífilis congênita. Trata-se de um estudo descritivo, de natureza qualitativa. Utilizou-se como instrumento de coleta de dados a entrevista semiestruturada. As mulheres foram selecionadas mediantes dois critérios: Realização do pré-natal, e terem conceptos portadores de sífilis congênita, identificados através da ficha do SINAN (Sistema de Notificação de Agravos). A coleta de dados foi interrompida quando ocorreu a saturação de informação. Entrevistaram-se 11 mulheres e, a partir da análise narrativa de conteúdo, criaram-se três categorias: a percepção materna sobre a transmissão da sífilis; a assistência ao ciclo gravídico-puerperal e sua influência no conhecimento sobre a sífilis e a doença e o sofrimento materno. As mulheres responsabilizaram os seus parceiros, a assistência pré-natal e a si mesmas pela ocorrência da doença. A ocorrência da doença nas crianças produziu angústia, dor e sofrimento. Os achados obtidos permitiram sugerir que há uma lacuna na qualidade da assistência pré-natal, no que diz respeito à difusão de conhecimentos. A pobreza, o baixo nível de escolaridade e o desconhecimento sobre a doença apontam para a necessidade de reformular a abordagem das mulheres sobre as DST´s. É necessário maior investimento em políticas estruturantes que contribuam com a redução da pobreza. Do ponto de vista setorial, é fundamental a implementação de medidas que tornem as condições de assistência pré-natal mais adequadas.

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Biografia do Autor

Maria Rejane Ferreira da Silva, Faculdade de Enfermagem/UPE - FIOCRUZ/RECIFE

Enfermeira. Professora da Universidade de Pernambuco e Pesquisadora colaboradora da FIOCRUZ/Recife. Membro do Grupo de pesquisas de África e América latinas - GRAAL. E-mail: rejane@cpqam.fiocruz.br. Endereço: Centro de pesquisa Aggeu Magalhães. Av. Prof. Moraes Rego, S/N. Campus da UFPE, Recife. CEP: 50670-420. Fone: 81 2101-2613.

Ederline Suélly Vanini de Brito, Universidade de Pernambuco

Enfermeira da UFPE. Mestranda do Programa de Hebiatria da Universidade de Pernambuco.

Luciana Cyntya Goiana Freire, Faculdade de Enfermagem/Univerdidade de Pernambuco

Graduanda da Faculdade Enfermagem da Universidade de Pernambuco.

Mariana de Moraes Pedrosa, Faculdade de Enfermagem/Universidade de Pernambuco

Graduanda da Faculdade Enfermagem da Universidade de Pernambuco.

Vanessa Maria de Brito Sales, Faculdade de Enfermgem/Universidade de Pernambuco

Graduanda da Faculdade Enfermagem da Universidade de Pernambuco.

Itamar Lages, Faculdade de Enfermagem/Universidade de Pernambuco

Enfermeiro. Professor de Saúde Coletiva da Faculdade de Enfermagem/Universidade de Pernambuco.

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Publicado

2010-05-17

Edição

Seção

Artigos Originais

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