Políticas Públicas voltadas para adolescentes nas Unidades Básicas de Saúde no Município de Belo Horizonte/MG: uma análise sob a perspectiva dos profissionais de saúde
Palavras-chave:
Sexualidade, Adolescência, Políticas PúblicasResumo
Segundo dados do IBGE (2000), 21% da população brasileira encontra-se na faixa dos 10 aos 19 anos, sendo 50,4% do sexo masculino e 49,6% do sexo feminino. Apesar do número elevado, muitos desses jovens ainda não têm acesso a informações e serviços adequados no âmbito da saúde sexual e reprodutiva que garantam, aos mesmos, o exercício da sexualidade de maneira segura e responsável. Desse modo, o objetivo foi analisar, sob a ótica dos profissionais de saúde, como os adolescentes têm sido inseridos nas políticas públicas municipais, principalmente no que se refere aos aspectos da saúde sexual e reprodutiva. Para tal finalidade, foram realizadas entrevistas semi-estruturadas dirigidas a informantes chaves em sete dos nove distritos sanitários do município. No presente estudo, ficou demarcado que as dificuldades de atendimento ao público adolescente, além daquelas inerentes ao próprio sistema de saúde (recursos econômicos escassos, infra-estrutura deficiente, escassez de programas de capacitação profissional, etc.), perpassam por outras esferas da sociedade como, por exemplo, pelo âmbito da educação e pela dimensão cultural. As ações e estratégias de atendimento ao público adolescente nas Unidades Básicas de Saúde ainda são incipientes, pontuais, voltadas para o aspecto curativo em detrimento de uma abordagem educativa.Downloads
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