Libélulas (Odonata) predadas por moscas-assassinas (Diptera: Asilidae) no estado de Minas Gerais, sudeste do Brasil

Autores

  • Marcos Magallães de Souza Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais – Campus Inconfidentes, Inconfidentes, Minas Gerais, Brasil.
  • Caio Silva dos Anjos Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais – Campus Inconfidentes, Inconfidentes, Minas Gerais, Brasil.
  • Lucas Rocha Milani Laboratório de Ecologia Comportamental e Bioacústica (LABEC) - Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, Minas Gerais, Brasil.
  • Angela Gomes Brunismann Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais – Campus Inconfidentes, Inconfidentes, Minas Gerais, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.34019/2596-3325.2018.v19.24709

Resumo

Os insetos da ordem Odonata são importantes nos ecossistemas aquáticos, atuando como predadores e algumas vezes como presas, sendo predados por aves, peixes e também outros insetos, tendo como exemplo as moscas-assassinas da família Asilidae. Entretanto, registros dessa interação são escassos no Brasil, sendo o objetivo desse relato, notificar a ocorrência de predação das espécies de odonata Hetaerina longipes Selys, 1853 (Calopterygidae) e de Argia claussenii Selys, 1865 (Coenagrionidae) por Archilestris capnoptera (Wiedemann, 1828). Os registros foram realizados ao acaso no Parque Estadual Serra do Papagaio e no Parque Estadual do Ibitipoca, nos anos de 2015 e 2017. A predação pode ser reflexo da frequência das espécies de odonatos na época dos registros, pois os asilídeos são predadores oportunistas e generalistas, porém, novos estudos são necessários para avaliar os impactos da predação nas populações de libélulas.

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Publicado

2018-01-06

Edição

Seção

Comunicação Científica