Efeito da socialização na compreensão de sinais humanos em cães (Canis lupus familiaris)

Autores

  • Milena Fermina Rosenfield Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Instituto de Biociências, Av. Bento Gonçalves, 9500 - Campus do Vale, Porto Alegre, RS.
  • Renato Zamora Flores Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Instituto de Biociências, Departamento de Genética, Av. Bento Gonçalves, 9500, Porto Alegre, RS.

Resumo

A convivência entre cães e humanos remete há 20 mil anos e teve início com uma relação de mutualismo entre os dois
grupos. A interação entre as duas espécies fez com que os cães que melhor se adaptavam ao relacionamento com humanos fossem
selecionados e criassem mecanismos de compreensão dos sinais indicados por humanos. Nesse contexto, em um experimento de
escolha simples entre dois potes onde só um apresentava recompensa, cães de abrigo e cães íntimos foram testados para avaliar
a compreensão dos sinais de apontamento. Os dois grupos obtiveram média de acertos acima daquela que seria encontrada
ao acaso e cães íntimos, provavelmente por apresentarem maior contato com humanos, alcançaram sucesso superior quando
comparados a cães de abrigo. Os resultados indicam que existe uma aprendizagem dos cães ao longo da vida no que diz respeito
aos sinais de apontamento e que essa habilidade está relacionada à convivência dos animais com os seres humanos.

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Publicado

2013-10-15