Mastofauna não-voadora de médio e grande porte em um fragmento de Mata Atlântica no município de Rio Novo, MG

Autores

  • Philipe Lanzoni Duprat
  • Artur Andriolo Departamento de Zoologia, ICB, Universidade Federal de Juiz de Fora / UFJF-MG.

Resumo

Devido ao seu alto grau de riqueza de espécies, endemismos e ameaças, a Mata Atlântica é considerada prioritária para conservação, mas poucos são os estudos sobre comunidades de mamíferos de médio e grande porte em remanescentes de Mata Atlântica. O presente trabalho tem como objetivo identificar a riqueza da comunidade de mamíferos de médio e grande porte em um fragmento de Mata Atlântica, no município de Rio Novo, MG. O fragmento florestal estudado está localizado a 10 quilômetros da sede administrativa do município e tem aproximadamente 200 ha. A área foi amostrada pela complementação de metodologias: placa de pegadas em parcelas de areia, análise visual de vestígios (pegadas, fezes e carcaças), identificação da vocalização pela audição e visualização direta dos animais. Foram observadas 21 espécies de mamíferos silvestres e três espécies domésticas, de nove ordens e 18 famílias. As espécies mais registradas foram o bugio (Allouatta guariba clamitans), o caxinguelê (Guerlinguetus ingrami), o mico-estrela (Callithrix penicillata) e o sagui-da-serra escuro (Callithrix aurita). Sete espécies das 21 silvestres, estão ameaçadas de extinção, sendo elas: A. guariba clamitans, Cabassous tatouya (tatu-de-rabo-mole grande), C. aurita, Chrysocyon brachyurus (lobo-guará), Leopardus pardalis mitis (jaguatirica), Leopardus sp. (gato-do-mato) e Tamandua tetradactyla (tamanduá-mirim).

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Biografia do Autor

Philipe Lanzoni Duprat

Bacharel em Ciências Biológicas, Universidade Federal de Juiz de Fora / UFJF-MG.

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Publicado

2013-10-15