Desenvolvimento de Muscina stabulans (Fallén, 1817) (Diptera, Muscidae) em diferentes temperaturas

Autores

  • Leonardo Luiz Raffi Serviço de Vigilância em Saúde, Secretaria Municipal de Saúde, Prefeitura Municipal de Pelotas, RS
  • Élvia Elena Silveira Vianna UFPEL
  • Rodrigo Ferreira Krüger UFPEL
  • Paulo Bretanha Ribeiro UFPEL

Resumo

Estimou-se o desenvolvimento e a viabilidade de Muscina stabulans, mediante a exposição de 300 ovos, larvas e pupas às temperaturas de 10ºC, 15ºC, 20ºC, 25ºC, 30ºC e 35°C e umidade relativa (UR) ± 80%, obtidos de uma colônia de adultos estabelecida em laboratório. O período médio de incubação variou de 0,36 (35°C) a três dias (10°C), com viabilidade acima de 71% e o de larva seis dias meio (30°C) a 41 dias (10°C), com viabilidade de 72%. O período médio para desenvolvimento de pupa variou de sete (30ºC) a 54,5 dias (10ºC), cuja viabilidade foi muito reduzida. O ciclo de desenvolvimento completo variou em de média de 14,08 dias a 30ºC a 98,5 dias a 10ºC. A temperatura ótima para o desenvolvimento de todas as fases de M. stabulans foi 25ºC. Todavia, temperaturas ?35ºC são limitantes para o desenvolvimento desta espécie, enquanto a 10ºC o período de desenvolvimento é aumentado e a viabilidade, a abundância populacional e o número de gerações são reduzidos. O que permite inferir que as fases imaturas de M. stabulans, se mantêm no ambiente durante todo o ano, embora a disponibilidade térmica ambiental constitua um relevante condicionante à abundância populacional e o número de gerações.

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Biografia do Autor

Leonardo Luiz Raffi, Serviço de Vigilância em Saúde, Secretaria Municipal de Saúde, Prefeitura Municipal de Pelotas, RS

Serviço de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância em Saúde, Secretaria Municipal de Saúde, Prefeitura Municipal de Pelotas, RS- Área Entomologia

Élvia Elena Silveira Vianna, UFPEL

Laboratório de Entomologia,Departamento de Microbiologia e Parasitologia, Instituto de Biologia, UFPEL, Área de Entomologia

Rodrigo Ferreira Krüger, UFPEL

Laboratório de Entomologia,Departamento de Microbiologia e Parasitologia, Instituto de Biologia, UFPEL, Área de Entomologia

Paulo Bretanha Ribeiro, UFPEL

Laboratório de Entomologia,Departamento de Microbiologia e Parasitologia, Instituto de Biologia, UFPEL, Área de Entomologia

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Publicado

2013-10-15

Edição

Seção

Comunicação Científica