Diagnóstico da fauna silvestre apreendida e recolhida pela Polícia Militar de Meio Ambiente de Juiz de Fora, MG (1998 e 1999)

Autores

  • Roberto Cabral Borges
  • Adriana de Oliveira
  • Neilton Bernardo
  • Regina Martoni Mansur Correa da Costa

Resumo

Estima-se que, anualmente, em função do tráfico de animais silvestres, cerca de 12 milhões de espécimes são retirados de
seus biomas. Destes apenas uma pequena porcentagem de indivíduos ou de sub-produtos são recuperados. Considerando a ausência de biólogos na equipe da Polícia Ambiental e a estrutura da instituição ambiental do Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis) nos quais os inspetores oficiais não estão em contato direto com os biólogos que trabalham no instituto, o procedimento usual é uma identificação inapropriada dos animais apreendidos e na maioria dos casos apenas os nomes vulgares são utilizados para sua identificação. Até 2002, a 4ª Companhia de Polícia Militar de Meio Ambiente de Juiz de Fora no Estado de Minas
Gerais era responsável pela manutenção e destino da fauna apreendida e por meio de uma parceria com a Universidade Federal de Juiz de For a, foi realizada uma análise quantitativa e qualitativa dos animais. Em um período de dois anos, um total de 1.629 espécimes foi apreendido ou coletado em Juiz de Fora. As aves foram as espécies predominantes com 53,28% do total. Dentre o grupo dos répteis, a sub-ordem Ophidia, Lacertília e a ordem Chelonia corresponderam a respectivamente 17,80%, 1,55% e 0,14% enquanto que a Classe Mammalia representou 7,88% dos espécimes. No total das apreensões ou resgates foram registradas 135 espécies distribuídas em 35 espécies de répteis, 78 de aves e 22 de mamíferos.

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Publicado

2009-08-20