Biological and ecological aspects of quill mites, parasites of domestic hen Gallus gallus domesticus (Aves, Phasianidae) from rustic breeding locations in the municipality of Juiz de Fora, Minas Gerais, Brazil

Autores

  • Ênio de Oliveira Pires
  • Erik Daemon

Resumo

Aspectos biológicos e ecológicos de ácaros calamícolas, parasitos de galinha doméstica Gallus gallus domesticus (Aves, Phasianidae) de criações rústicas localizadas no município de Juiz de Fora, Minas Gerais, Brasil. O obetivo do presente trabalho foi verificar as espécies de ácaros calamícolas que ocorrem na microrregião de Juiz de Fora, Minas Gerais, além de aprofundar os conhecimentos a respeito da biologia e ecologia desse grupo de artrópodes. Para isso, utilizou-se 300 galinhas domésticas adultas criadas em regime de semi-liberdade, entre os anos de 2002-2004. Os hospedeiros foram capturados diretamente no interior dos galinheiros, sendo suas penas das asas cuidadosamente examinadas. Somente rêmiges primárias e secundárias encontradas parasitadas foram recolhidas e acondicionadas em sacos plásticos, posteriormente levadas ao Laboratório de Parasitologia da Pós-graduação em Comportamento e Biologia Animal, da Universidade Federal de Juiz de Fora. Somente foram encontrados ácaros da espécie Syringophilus bipectinatus em 25 aves, sendo 9 delas coletadas durante o verão e 16 durante o inverno. Todos os estágios do ciclo biológico (ovo, larva, ninfa e adultos) foram observados no interior do canhão das penas, considerando válida a hipótese de todo o ciclo completar-se no interior do cálamo. Observou-se uma tendência de ocupação pelos ácaros das penas mais centrais, ou seja, a terceira, quarta e quinta rêmiges primárias e terceira secundária, provavelmente em virtude do sentido de troca das penas. Foram encontradas uma grande quantidade de penas ocupadas somente com restos de ácaros, fezes e exúvias durante as coletas de inverno. Já nas coletas realizadas no verão, observaram-se penas ocupadas por formas jovens, larvas e ninfas na sua maioria, verificadas em penas recém mudadas. Essas observações poderiam ajudar a esclarecer o fenômeno de infestação de novas penas, já que somente formas jovens, como larvas, teriam um tamanho adequado para transpassar a abertura do umbílico superior.

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Publicado

2009-08-19