Notas de um debate
A coralidade como gênero, princípio de criação e marca de autoralidade em Sem Raiz (2017)
DOI:
https://doi.org/10.34019/2236-8191.2023.v11.40835Resumo
O artigo aborda o filme Sem Raiz (2017), realizado pelo Coletivo Tela Suja e a Desalambrar Filmes, discutindo o seu processo de pesquisa, criação e produção enquanto uma característica da coralidade encontrada em práticas coletivas do cinema latino-americano contemporâneo. Observa também de que modo o debate sobre o empreendedorismo feminino, manifesto como trabalho precarizado, solitário, desesperado e incentivado pelo capitalismo neoliberal é apresentado no filme através da linguagem cinematográfica que se constrói como escolha estético/política para a crítica social, no retrato de mulheres trabalhadoras na cidade e no campo, bem como de sua estrutura narrativa multi-protagonista, inscrevendo-o como um possível exemplar do gênero filme coral. Ao tensionar a ideia de coralidade enquanto gênero cinematográfico, princípio de criação e também marca de autoralidade, o artigo atenta para as especificidades do cinema latino-americano contemporâneo e os modos de produção coletivos e colaborativos.
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