Subjetividades femininas e políticas no documentário brasileiro
Petra Costa e Maria Augusta Ramos
DOI:
https://doi.org/10.34019/2236-8191.2022.v9.38931Resumo
Ao longo do impeachment da ex-presidenta Dilma Roussef, vários cineastas brasileiros gravaram imagens da movimentação nas ruas e do processo político que mudou a imagem do País. Dentre esses trabalhos ganharam destaque os documentários de Maria Augusta Ramos, O Processo (2018) e o de Petra Costa, Democracia em Vertigem (2019), abordando o impeachment da presidenta Dilma Roussef, primeira mulher a governar o Brasil, a partir de diferentes estratégias narrativas. Em ambos o protagonismo é das mulheres, são as mulheres em cena e por trás das câmeras narrando a nação. Trata-se de filmes que resgatam tradições documentais narrativas brasileiras, combinando elementos de cinema direto e indireto. O objetivo desse artigo é promover uma análise comparativa entre essas obras, e refletir sobre sua contribuição para a tradição documentária brasileira e para a representação política de gênero.
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