Contar histórias, evocar memórias
a autoetnografia no cinema de Safi Faye
DOI:
https://doi.org/10.34019/2236-8191.2022.v9.38544Resumo
Considerada a primeira cineasta do continente africano a ter filmes distribuídos internacionalmente, Safi Faye é relevante não apenas no que diz respeito à sua trajetória, mas como essa trajetória atravessa suas produções e torna-se um aspecto determinante para a configuração de uma nova forma de se contar histórias no cinema. Tais histórias, narradas por ela e pela voz de outras pessoas, nascem de um movimento de retorno pessoal – retorno da cineasta à sua terra natal – mas, ao mesmo tempo, impulsionam um movimento de retorno coletivo. Partindo, pois, do conceito de autoetnografia nos estudos do cinema documentário (RUSSELL, 1999), serão considerados para objeto de análise três filmes realizados pela cineasta - Kaddu Beykat (1975), Fad’jal (1979) e Mossane (1996) – com o fim de compreender como seu método de criação artística propõe uma maneira de se reapropriar de uma memória coletiva, desafiando os apagamentos de leituras eurocêntricas da História.
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