Futurismo e gênese de gênero na ficção científica brasileira

Autores

DOI:

https://doi.org/10.34019/2236-8191.2021.v8.36736

Resumo

O surgimento recente de movimentos futuristas buscando ter voz sobre a imaginação do futuro, frequentemente usam as comunidades de leitores e escritores de ficção científica como um de seus pilares. Seus proponentes querem assumir a autoria de um novo movimento, mobilizando a comunidade de FC e o trabalho de arquivamento dos fãs, mas há dúvidas se conseguirão atingir massa crítica suficiente para efetuar mudanças coletivas mais amplas. Tomando como exemplo o subgênero sertãopunk, este artigo discutirá o colonialismo interno do regionalismo brasileiro que resultou na criação de uma identidade espacial para a região Nordeste, que agora é questionada, e argumentará que a motivação política vem se fundindo com intervenções no gênero na FC brasileira para formar uma das infraestruturas do futurismo.

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Biografia do Autor

Patrick Brock, University of Oslo

Patrick Brock is a doctoral research fellow with the CoFutures group led by Bodhisattva Chattopadhyay and funded by the European Research Council. His research focuses on Latin American science fiction and futurism as both engines of genre creation and social movements. Patrick holds a degree in journalism from the Federal  University of Bahia (Brazil) and an MA in English Literature from CUNY, and has worked as an editor, foreign correspondent, and translator. He has also published two books of short stories and been featured in literature anthologies in Brazil.

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Publicado

2022-03-21