Quem "Matou" Erving Goffman?
DOI:
https://doi.org/10.34019/1982-2243.2021.v25.35147Resumo
A questão chave colocada por este artigo é “Por que o rico legado intelectual deixado por Erving Goffman raramente foi utilizado e desenvolvido por cientistas sociais e linguistas?” Em um espírito de jouissance, esta questão e a resposta que proponho vão ser apresentadas em forma de um mistério, assim como a investigação que leva à solução. Inicialmente, o legado de Goffman será apresentado levando em conta seus pontos ‘fortes’ e ‘fracos’. Em seguida, buscaremos a solução através de referências aos trabalhos dos defensores de Goffman, bem como de seus supostos oponentes. Em terceiro lugar, apresento uma barreira para a caracterização apropriada, desenvolvimento e apreciação crítica do legado de Goffman. Praticamente ninguém atualmente ligado a suas análises encontrou o nível apropriadoatravésdoqualdescreverou criticar sua obra. Argumento nesteartigo que o nível apropriado para a investigação e crítica profundas das análises de Goffman vem daquilo que Ludwig Wittgenstein, em sua obra tardia, denominou “gramática lógica” – a gramática lógica dos tropos, símiles e analogias de Goffman. Ilustrações claras deste tipo de análise são oferecidas a partir da obra do professore diretor de teatro Konstantin Stanislawski.Downloads
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Publicado
2022-03-30
Edição
Seção
Artigos