Parangolelizando entendimentos
agentividade e enquadres em um evento exploratório
DOI:
https://doi.org/10.34019/1982-2243.2018.v22.27960Resumo
Este artigo apresenta o percurso analítico de caráter autoetnográfico e autorreflexivo (ELLIS; BOCHNER, 2000) de uma pesquisadora do grupo de Prática Exploratória do Rio de Janeiro, a partir de um relato de experiência e de registros fotográficos do evento Parangolé da PE. Seu objetivo é trabalhar para entender um momento de transição entre a composição de pôsteres colaborativos, entendidos como ferramenta mais antiga de trabalho do grupo (MILLER, 2012), para a confecção de parangolés como forma de expressar questões de pesquisa, a partir da contribuição do conceito goffmaniano de enquadre interacional (GOFFMAN, 2012). O percurso sugere que as atividades exploratórias são situações híbridas, multilaminadas, que oportunizam alto grau de agentividade e propôe o conceito de parangolé como metáfora para a ressignificação de situações interacionais híbridas.