3) Do código para a cognição: o processo referencial como atividade criativa

Autores

  • Luiz Antônio Marcuschi (FPE/CNPq)

Resumo

Inglês: Starting from the idea that language is a form of socio-historic cognition with aneminently interactive character, this essay takes a stand against positions that consider language from a representational point of view. The essay suggests that linguistic activities are principally those of construction and not of process, refuting in this way the computer metaphor as adequate for any type of analogy with language. In this manner, the question of reference is reviewed considering it a creative act of designation rather than an extensional relation and treats anaphora as a system of discursive relations. The central thesis is that language is not a simple code nor does it contain an immanent semantic system, but is characterized as a simbolic system of great plasticity with which we can criatively tell the world.
Key words:
cognition; creativity; referenciation; anaphora.

Tradução:
Partindo da idéia de que a linguagem é uma forma de cognição sócio-histórica e de caráter eminentemente interativo, este ensaio volta-se contra as posições que consideram a linguagem do ponto de vista representacional. Sugere que as atividades lingüísticas são princi-palmente de construção e não de processamento, recusando assim a metáfora do computador como ade- quada para qualquer tipo de analogia com a linguagem. Com isso revê a questão da referência tomando-a como ato criativo de designação e não como uma relação extensional e trata a anáfora como um sistema de relações discursivas. A tese central é a de que a linguagem não é um simples código nem contém imanente um sistema semântico, mas se caracteriza como um sistema simbólico de grande plasticidade com o qual podemos dizer criativamente o mundo.
Palavras-chave:
cognição; criatividade; referenciação; anáfora

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Publicado

2016-07-20

Edição

Seção

Artigos