Cascaes ao alcance das mãos
a fabricação digital e a comunicação com a arte
DOI:
https://doi.org/10.34019/1984-0071.2023.v12.44863Keywords:
Franklin Cascaes, Fabricação digital, Materialização digital, inclusão, museuAbstract
As tecnologias que envolvem a materialização da forma por meios digitais são encaradas como grandes colaboradoras na preservação histórica e cultural, possibilitando a conscientização da preservação. São as tecnologias de fabricação digital que, hoje, incluem equipamentos que formam um conjunto de técnicas que viabilizam a materialização da forma por meios digitais. Isso significa que a materialização, ou o composto físico produzido, foi manipulado digitalmente, constituindo-se em uma realidade tátil e multissensorial. O relevo, além de visual, é tátil, o que proporciona novas maneiras de interação com a obra, a fim de agregar novos espectadores à apreciação artística. Contemplando sua importância histórica e social da cultura local, o projeto aqui descrito busca valorizar e atualizar a arte, utilizando-se da tecnologia como aliada. Baseando-se em um resgate histórico, a pesquisa culmina com a materialização de algumas obras, por meio da tecnologia de impressão 3D, disponíveis no laboratório onde a pesquisa se desenvolveu. Assim, este projeto se concentra na reprodução de obras bidimensionais de um período do acervo de Franklin Cascaes, um artista catarinense, utilizando-se da tecnologia de impressão 3D, em obras de relevo, que permitem o acesso de deficientes visuais, utilizando o tato como meio de entendimento e interpretação. O resultado foi exposto no Museu de Arqueologia e Etnologia Professor Oswaldo Rodrigues Cabral (MArquE), no contexto da exposição “Franklin Cascaes: Artista”.