Ecos de signos
reverberações da semiótica de Eco e de Peirce em histórias em quadrinhos
DOI:
https://doi.org/10.34019/1984-0071.2024.v13.44787Palavras-chave:
Semiótica, Interpretação, Leitor-modelo, Abdução, Histórias em quadrinhosResumo
Há um viés cocriativo na interpretação: o signo cresce na interação com quem interpreta. Nos estudos de Umberto Eco, a liberdade interpretativa de quem lê alimenta a definição de leitor-modelo, um agente fruidor que coopera ativamente para completar as elipses da mensagem estética. Além de preencher criativamente as lacunas do texto, o leitor-modelo analisa a obra nas presentes condições sociais, culturais e históricas. Diante dos diálogos que Eco estabelece com Peirce, o artigo propõe evidenciar essa relação dentro do contexto das histórias em quadrinhos. Eco reconhece a importância dos estudos semióticos das obras de arte e apresenta uma análise triádica com base no código, texto e leitor. Objetivamos elencar aproximações entre os autores e aplicar esses conhecimentos à produção de uma história em quadrinhos, com enfoque no conceito peirceano de abdução. A estrutura dos quadrinhos resultantes guiará a construção de múltiplas hipóteses imaginativas.
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