Pentecostalismo no Brasil e a cura divina: um olhar histórico e fenomenológico

Autores

  • Marcelo Lopes

Palavras-chave:

Pentecostalismo, Pentecostalismo no Brasil, Cura divina

Resumo

O pentecostalismo é uma força dinamogênica no campo religioso brasileiro que tem
ajudado a redefinir significativamente o percentual entre cristãos católicos romanos e
protestantes, segundo os últimos dados censitários. Nesse sentido, a cura divina, como
crença e prática fundamental no pentecostalismo, tem de igual modo, importância não
negligenciável. Assim, para além das abordagens reducionistas deste fenômeno, o
presente artigo busca lançar luz sobre o carisma cura divina circunscrito ao
pentecostalismo, mormente no Brasil, numa perspectiva histórica e fenomenológica.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

BÍBLIA. Português. Bíblia: tradução ecumênica. Trad. L.J. Baraúna et al. São Paulo:
Loyola, 1994. 2480 p.
BITUN, Ricardo. Igreja Mundial do Poder de Deus: rupturas e continuidades no
movimento Pentecostal. 2007. 200 f. Tese (Doutorado em Ciências Sociais) – ICHL,
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2007.
BOBSIN, Oneide. Etiologia das doenças e pluralismo religioso. Estudos Teológicos,
São Leopoldo, v. 43, n. 2, p. 21-43, 2003. Disponível em:
<http://www3.est.edu.br/publicacoes/estudos_teologicos/vol4302_2003/et2003-
2obob.pdf>. Acesso em: 20 set. 2012.
BOTELHO, Pedro Freire. O segredo das folhas e os rituais de cura na tradição afrobrasileira. In: ENCONTRO DE ESTUDOS MULTIDISCIPLINARES EM CULTURA
– ENECULT, 6., 2010, Salvador. Anais eletrônicos... Salvador: Facom - UFBa, 2010.
Disponível em: <http://www.cult.ufba.br/wordpress/24807.pdf>. Acesso em: 18 dez.
2012.
CAMPOS, Leonildo Silveira. As origens americanas do pentecostalismo brasileiro,
Revista USP, São Paulo, n. 67, p. 100-115, set.-nov. 2005. Disponível em:
<http://www.usp.br/revistausp/67/08-campos.pdf>. Acesso em: 10 dez. 2011.
______. Teatro, templo e mercado: organização e marketing de um empreendimento
neopentecostal. Petrópolis, RJ: Vozes; São Paulo: Simpósio; São Bernardo do Campo:
UMESP, 1997.
CHEVITARESE, André Leonardo; CORNELI, Gabriele (Orgs.). A descoberta do Jesus
histórico. São Paulo: Paulinas, 2009.
CROSSAN, John Dominic. A vida do Jesus histórico. In: CHEVITARESE André
Leonardo; CORNELLI; Gabriele (Orgs.). A descoberta do Jesus histórico. São Paulo:
Paulinas, 2009.
CUNHA, Magali. “Casos de família”: um olhar sobre o contexto da disputa “Igreja
Universal do Reino de Deus x Igreja Mundial do Poder de Deus” nas mídias. REVER,
São Paulo, ano 12, n. 2, p. 101-110, jul.-dez. 2012. Disponível em:
<http://revistas.pucsp.br/index.php/rever/article/view/14567>. Acesso em: 15 maio
2013.
DIAS, Zwinglio Mota. A larva e a borboleta (Notas sobre as [im]possibilidades do
Protestantismo no interior da cultura brasileira), Tempo e presença digital, ano 2, n. 6,
jan. 2008. Disponível em:
<http://www.koinonia.org.br/tpdigital/detalhes.asp?cod_artigo=116&cod_boletim=7&ti
po=Artigo>. Acesso em: 19 nov. 2012.
ELIADE, Mircea. O sagrado e o Profano: a essência das religiões. São Paulo: Martins
Fontes, 2008.
FRESTON, Paul. Breve história do pentecostalismo brasileiro. In: ANTONIAZZI,
Alberto et al. Nem anjos nem demônios: interpretações sociológicas do Pentecostalismo.
Petrópolis: Vozes, 1994. p. 72-159.
HUFF JÚNIOR, Arnaldo Érico. Vozes da Ortodoxia: o Sínodo de Missouri e a Igreja
Evangélica Luterana do Brasil – processos de formação e relações nos contextos da I
Guerra Mundial e do final do Regime Militar. 2006. 288 p. Tese (Doutorado em Ciência
da Religião) – ICH, Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, 2006.
KACHANI, Morris. Universal perde fiéis para rival ‘milagreira’. Folha de São Paulo,
São Paulo, 15 abr. 2012. Poder. Disponível em:
<http://www1.folha.uol.com.br/poder/1076218-universal-perde-fieis-para-rivalmilagreira.shtml>. Acesso em: 11 abr. 2013.
LARAIA, Roque de Barros. As religiões indígenas: o caso tupi-guaraní. Revista USP,
São Paulo, n. 67, p. 6-13, set.-nov. 2005. Disponível em:
<http://www.usp.br/revistausp/67/01-laraia.pdf>. Acesso em: 18 out. 2012.
MAUSS, Marcel. Esboço de uma teoria geral da magia. In: ______. Sociologia e
antropologia. São Paulo: EDUSP, 1974.
MELLO, Izabel Cristina Veiga. As relações de poder no pentecostalismo brasileiro:
uma identidade forjada no calor de sua história. Azusa – Revista de Estudos
Pentecostais, Joinville, v. 1, n. 1, p. 1-20, set. 2010. Disponível em:
<http://www.ceeduc.org/volume1numero1/as_relacoes_de_poder_no_pentecotalismo_b
rasileiro.pdf>. Acesso em: 06 jan. 2013.
MENDONÇA, Antonio Gouvêa. Protestantes, pentecostais & ecumênicos: o campo
religioso e seus personagens. São Bernardo do Campo: UMESP, 2008.
MONTEIRO, Yara Nogueira. Congregação Cristã no Brasil: da fundação ao centenário,
a trajetória da uma igreja brasileira. Estudos de Religião, São Bernardo do Campo:
UMESP, v. 24, n. 39, p. 122- 163, dez. 2010.
OTTO, Rudolf. O Sagrado: os aspectos irracionais na noção do divino e sua relação
com o racional. São Leopoldo: Sinodal/EST; Petrópolis, RJ: Vozes, 2007.
PIERUCCI, Antônio Flávio. A religião como solvente: uma aula. Novos estudos
CEBRAP, São Paulo, n. 75, p. 111-127, jul. 2006.
RIBEIRO, Darcy. O povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. São Paulo:
Companhia das Letras, 1995.
ROLIM, Francisco Cartaxo. Pentecostais no Brasil: uma interpretação sócio-religiosa.
Petrópolis, RJ: Vozes, 1985.
ROMEIRO, Paulo. Decepcionados com a graça. São Paulo: Editora Mundo Cristão,
2005.
ROSA, Júlio. O Evangelho Quadrangular no Brasil. Belo Horizonte: Editora Betânia,
1978.
SOUZA, Beatriz Muniz de. A cura divina entre os pentecostais. In: SOBRAL, José
(Ed.). A vida em meio à morte num país de terceiro mundo. São Paulo: Paulinas, 1983.
p. 89-99.
TERRIN, Aldo Natale. O Sagrado Off Limits: a experiência religiosa e suas expressões.
São Paulo: Loyola, 1998.

Downloads

Como Citar

LOPES, M. . Pentecostalismo no Brasil e a cura divina: um olhar histórico e fenomenológico. Sacrilegens , [S. l.], v. 11, n. 1, 2014. Disponível em: https://periodicos.ufjf.br/index.php/sacrilegens/article/view/26776. Acesso em: 24 abr. 2024.

Edição

Seção

Temática Livre