Sobre a gênese do cristianismo: Jesus e o instinto judeu
Palabras clave:
Nietzsche, Instinto judeu, Cristianismo, Jesus de NazaréResumen
Nietzsche em sua apreciação filosófica do cristianismo apresenta-o, no seu
texto O Anticristo (1895), como uma continuação do instinto judeu. Esse é o solo a
partir do qual se origina, segundo Nietzsche, o cristianismo. Não como antítese ou
negação do judaísmo, mas como sua consequência lógica. Nesse sentido, compreender a
questão da gênese do cristianismo se mostra importante na medida em que ela propicia a
compreensão acerca da figura histórica de Jesus. Nessa perspectiva, o presente artigo,
num primeiro momento, intenta apresentar a interpretação geral da história de Israel que
Nietzsche empreende, explicitando o que ele entende por instinto judeu, para em
seguida, tematizar como esse entendimento implica na sua concepção da figura histórica
de Jesus de Nazaré.
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Citas
GIACOIA JUNIOR, O. Labirintos da alma: Nietzsche e a auto-supressão da moral.
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Companhia das Letras, 1998.
VALADIER, P.Nietzsche y la critica del cristianismo. Madrid: EicionesCristiandad,
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