Tendências espirituais entre jovens usuários de redes sociais no Brasil
um estudo sobre o sagrado no Instagram
Palavras-chave:
Espiritualidade, Religião, Sagrado, Juventude, PsicologiaResumo
A sociedade brasileira é amplamente caracterizada por sua religiosidade. A psicologia no Brasil não desenvolveu um campo de estudo dedicado aos fenômenos religiosos a ponto de incluí-lo como disciplina obrigatória nos cursos de graduação. O objetivo deste estudo é traçar o perfil de experiência espiritual e religiosa de jovens usuários de redes sociais. Foi aplicado um questionário estruturado online contendo 23 perguntas de múltipla escolha. Foram obtidas 572 respostas. Os participantes tiveram perfil de serem ingressos no ensino superior, e que compreendem a espiritualidade como um caminho de vida, considerando-se espiritualizados, mas não religiosos. A grande maioria vivencia espiritualidade diferente de sua família e pouco mais da metade pratica de forma individual.
Downloads
Referências
BARBIERI, E. A Sacralidade Da Natureza. Revista Relicário, v. 6, n. 11, p. 7–28, 2019. Disponível em: https://doi.org/10.46731/RELICARIO-v6n11-2019-116
BILEWICZ, M.; SORAL, W.. Hate speech epidemic. The dynamic effects of derogatory language on intergroup relations and political radicalization. Political Psychology, v. 41, p. 3-33, 2020. Disponível: https://onlinelibrary.wiley.com/doi/abs/10.1111/pops.12670
COLLARES-DA-ROCHA, J. C. C.; SOUZA FILHO, E. A. D. Representação social do pecado segundo grupos religiosos. Psicologia & Sociedade, v. 26, pp. 235-244. https://doi.org/10.1590/S0102-71822014000100025
CONJUVE. Conselho Nacional de Juventude et al (Org.) Política nacional de juventude: diretrizes e perspectivas. São Paulo: Fundação Friedrich Ebert, 2006. https://www.prattein.com.br/home/images/stories/Juventude/Politica_Nacional_de_Juventude.pdf
CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE. Resolução Nº 466, de 12 de Dezembro de 2012. Dispõe sobre Diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos. Brasília: Ministério da Saúde, 2012. Disponivel em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/cns/2013/res0466_12_12_2012.html
COTTER, C.; ROBERTSON, D. Introduction: The world religions paradigm in contemporary religious studies. In: After World Religions. Routledge, 2016, p. 1-20.
DURKHEIM, É. As formas elementares da vida religiosa. São Paulo: Livraria Martins Fontes, 1996. (Obra original publicada em 1912).
FREITAS, M. H.. Psicologia religiosa, psicologia da religião/espiritualidade, ou psicologia e religião/espiritualidade?. Revista Pistis & Praxis: Teologia e Pastoral, v. 9, n. 1, p. 89-108, 2017. Disponível em: https://www.redalyc.org/pdf/4497/449755229006.pdf
HANEGRAAFF, W. J. New age religion and western culture: Esotericism in the mirror of secular thought. New York: E.J. Brill, 1996.
HANEGRAAFF, W. J. Definindo religião, apesar da história. Tradução de Fabio L. Stern. Religare, v. 14, n. 1, p. 202-247, 2017. https://doi.org/10.22478/ufpb.1982-6605.2017v14n1.37583
IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Recuperado em 10 de janeiro de 2022. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pesquisa/23/22107
LAVIN, M. On Spiritualist Workers: Healing and Divining through Tarot and the Metaphysical, Journal of Contemporary Ethnography, v. 50,n. 3, 317-340, 2021. Disponível em: https://journals.sagepub.com/doi/abs/10.1177/0891241620964951
MOURA, E. et al. A Influência da Espiritualidade na Saúde Mental de Jovens e Adultos: uma Revisão Sistemática. Revista PsicoFAE: Pluralidades em Saúde Mental, v. 12, n. 1, p. 52-64, 2023. Disponível em: https://revistapsicofae.fae.edu/psico/article/view/410
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE - OMS. Physical Status: the use and interpretation of anthropometry. Report of a WHO study group. Geneva, 1995
PACE, E.; GIORDAN, G. A religião como comunicação na era digital. Civitas, v. 12, p. 418-438, 2020. Disponível em: https://www.scielo.br/j/civitas/a/7C9KvBC6DcQTxZwGNXYbhMP/
PEREIRA, K. C. L., & HOLANDA, A. F. Religião e espiritualidade no curso de psicologia: revisão sistemática de estudos empíricos. Interação em Psicologia, v. 23, n.2, 2019. Disponível em: http://dx.doi.org/10.5380/psi.v23i02.65373
OLIVEIRA, L. et al. A formação acadêmica para a integração da religiosidade/espiritualidade na prática do psicólogo. Psicologia Argumento, v. 37, n. 96, p. 167-183, 2019. Disponível em: https://scholar.archive.org/work/gxfgyr6rtvhk3ew67mt7nhzvg4/access/wayback/https://periodicos.pucpr.br/index.php/psicologiaargumento/article/download/25667/pdf
ROUSSEAU, E. (2016). A transformação de religiosidade em Portugal e na Grécia: uma comparação etnográfica da Nova Espiritualidade e pluralismo religioso no sul da Europa. REVER, v. 16, n. 3, p. 66-80, 2016. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/rever/article/view/31182
SARRIERA, J.; STRELHOW, M. Validity evidence of the duke religion index (P-DUREL) among adolescents. Interamerican Journal of Psychological Assessment, v. 17, n. 3, p. 330-338, 2018. Disponível: https://dialnet.unirioja.es/descarga/articulo/6877467.pdf
SIUDA, P. Mapping digital religion: Exploring the need for new typologies. Religions, v. 12, n. 6, p. 373, 2021. Disponível em: https://www.mdpi.com/2077-1444/12/6/373
TORRES, M. R. et al. Fatores psicológicos associados à espiritualidade: uma revisão sistemática (2011-2021). Diaphora, v. 11, n. 2, p. 65-71, 2022. Disponível em: http://www.sprgs.org.br/diaphora/ojs/index.php/diaphora/article/view/388/309
VALE-DIAS, M.; VERAS, J. Sentido de vida, bem-estar subjetivo e bem-estar espiritual em jovens portugueses e brasileiros. Revista INFAD, v. 1, n. 2., p. 321-332, 2020. Disponível em: https://doi.org/0214-9877
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Maycon Rodrigo da Silveira Torres, Natasha Martins, Matheus Coutinho dos Santos Alves
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
A Revista Sacrilegens é um periódico de acesso aberto, licenciada sob a licença Creative Commons Attribution 4.0 International