Tudo é vaidade

uma crítica de Coélet ao javismo deuteronomista

Autores

  • Filipe Costa Machado PUC-Rio

DOI:

https://doi.org/10.34019/2237-6151.2023.v20.40012

Palavras-chave:

Bíblia Hebraica, Eclesiastes, Teologia da retribuição, História de Israel

Resumo

O presente artigo tem como proposta apresentar uma crítica do livro de Eclesiastes ao javismo deuteronomista, aqui entendido como a religião que se tornou predominante na obra histórica deuteronomista, isto é, os livros históricos de Deuteronômio a Reis. Essa crítica se dá em três aspectos principais que se relacionam entre si, ou seja, a teologia da retribuição, a sabedoria e a história. Além desses, interessa a essa pesquisa a avaliação de Coélet sobre a política, como um desdobramento da sua perspectiva sobre esses três aspectos do javismo. Sendo assim, é preciso caracterizar essa corrente religiosa, bem como a relação entre a história de Israel e o relato presente na Bíblia Hebraica, para que fique clara a diferença entre essa perspectiva e aquela do Eclesiastes. Em seguida, apresenta-se a crítica do livro de Eclesiastes à teologia da retribuição, à pretensão de se saber quem Deus é e como age, isto é, a crítica à sabedoria, à história e, por fim, à monarquia e à política, como desdobramento de todas as outras.

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Publicado

2023-08-18

Como Citar

COSTA MACHADO, F. Tudo é vaidade: uma crítica de Coélet ao javismo deuteronomista . Sacrilegens , [S. l.], v. 20, n. 1, 2023. DOI: 10.34019/2237-6151.2023.v20.40012. Disponível em: https://periodicos.ufjf.br/index.php/sacrilegens/article/view/40012. Acesso em: 25 dez. 2024.