Frida Kahlo: espiritualidade, arte e coragem de ser
DOI:
https://doi.org/10.34019/2237-6151.2022.v19.37151Palavras-chave:
Frida Kahlo; espiritualidade; arte; coragem de serResumo
Este artigo tem como ponto de partida a necessidade de se colocar em pauta a relação entre teologia e arte. A arte como forma simbólica expressa os sentidos existenciais profundos do artista, dando-nos acesso a uma nova dimensão do seu ser: a espiritual. Entendemos a dimensão espiritual como aquela que dá movimento e direção às nossas realizações na vida. É nesse sentido que, do encontro com a arte de Frida Kahlo, nasce esta proposta de apontar os sinais de uma realidade transcendente no seu autorretrato “Colar com Espinhos e Beija-flor”, de 1940. Dentro de uma abordagem hermenêutica fenomenológica, optamos pela pesquisa bibliográfica, elegendo como referencial teórico a teologia da cultura de Paul Tillich
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