Sobre a gênese do cristianismo: Jesus e o instinto judeu

Autores

  • Robione Antonio Landim

Palavras-chave:

Nietzsche, Instinto judeu, Cristianismo, Jesus de Nazaré

Resumo

Nietzsche em sua apreciação filosófica do cristianismo apresenta-o, no seu
texto O Anticristo (1895), como uma continuação do instinto judeu. Esse é o solo a
partir do qual se origina, segundo Nietzsche, o cristianismo. Não como antítese ou
negação do judaísmo, mas como sua consequência lógica. Nesse sentido, compreender a
questão da gênese do cristianismo se mostra importante na medida em que ela propicia a
compreensão acerca da figura histórica de Jesus. Nessa perspectiva, o presente artigo,
num primeiro momento, intenta apresentar a interpretação geral da história de Israel que
Nietzsche empreende, explicitando o que ele entende por instinto judeu, para em
seguida, tematizar como esse entendimento implica na sua concepção da figura histórica
de Jesus de Nazaré.

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Referências

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Como Citar

LANDIM, R. A. Sobre a gênese do cristianismo: Jesus e o instinto judeu. Sacrilegens , [S. l.], v. 12, n. 1, 2015. Disponível em: https://periodicos.ufjf.br/index.php/sacrilegens/article/view/26806. Acesso em: 2 abr. 2025.

Edição

Seção

Temática Livre