A influência das comorbidades, do uso de medicamentos e da institucionalização na capacidade funcional dos idosos

Autores

  • Selma Cristina Luna Paiva
  • Christianne Pimentel Gomes
  • Laryssa Garcia de Almeida
  • Raquel Rodrigues Dutra
  • Nayara Peres Aguiar
  • Leda Marília Fonseca Lucinda
  • Carlos Fernando Moreira Silva
  • Eloisa de Abreu Azevedo

Palavras-chave:

Idosos. Capacidade Funcional. Barbacena. Institucionalização, Não-institucionalização.

Resumo

Introdução: Nos países em desenvolvimento, como o Brasil, a transição demográfica caracteriza-se pelo aumento progressivo do número de idosos. Predominam as doenças crônico-degenerativas de letalidade baixa e de incapacidade alta. Capacidade funcional é definida como a habilidade física e mental para manter uma vida independente e autônoma. Um dos instrumentos mais usados para avaliar a capacidade funcional é o índice de independência nas atividades de vida diária (Índice de Katz). O envelhecimento assim como os fatores demográficos, socioeconômicos e de condições de saúde influenciam nesta capacidade. Objetivo: O objetivo do estudo foi avaliar a capacidade funcional de idosos da cidade de Barbacena-MG e correlaciona-la com a presença de comorbidades, uso de medicamentos, características sociodemográficas e institucionalização. Materiais e métodos: Estudo de corte transversal com 81 idosos institucionalizados e 254 não institucionalizados, avaliados através do Índice de Katz e de um questionário, no qual foram quantificadas variáveis sociodemográficas, comorbidades apresentadas e uso de medicamentos contínuos nos 12 meses precedentes à entrevista. Resultados: Os fatores independentes associados à incapacidade funcional, que possuíram valor estatisticamente significativo, foram: possuir 80 anos ou mais, ser do gênero feminino, morar acompanhado ou em Instituição de Longa Permanência, usar continuamente uma média de 4,7 ± 2,8 medicamentos e fazer uso regular de fármacos psicotrópicos. Conclusão: Dentre os idosos com menor capacidade funcional houve maior prevalência de institucionalização, idade mais avançada, predomínio do gênero feminino e maior uso de medicamentos. Diferente do esperado, os gerontes dependentes funcionais não apresentaram maior número de comorbidades, quando comparados com os independentes.

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Publicado

2014-12-15

Edição

Seção

Artigo Original