TOXICIDADE ANIMAL POR FORMALDEíDEO E COMPLUCAD® EM RATOS WISTAR: EXPOSIÇÃO AGUDA

Autores

  • Dechristian França Barbieri Universidade Federal de Juiz de Fora / Juiz de Fora - MG
  • Elvis Wisniewski
  • Miriam Salete Wilk Wisniewski
  • Silvane Souza Roman
  • Luiz Carlos Chicota
  • Simone Maffini Cerezer
  • Rogério Marcos Dallago

Resumo

Objetivos: Verificar a toxicidade em ratos Wistar expostos ao formaldeídeo a 10% e Complucad®, analisando-se as enzimas hepáticas alaninaaminotransferase e aspartatoaminotransferase, os tecidos pulmonar, renal e hepático, após período de exposição aguda. Métodos. A amostra contou com 24 ratos machos adultos, da linhagem Wistar-Tecpar, divididos aleatoriamente em três grupos com oito animais cada. O Grupo Controle Negativo (G.C), não foi exposto às substâncias. O Grupo Controle Positivo (G.F) foi exposto ao   formaldeído a 1.33 ppm e o Grupo Experimental (G.CP) exposto à substância Complucad®. Os animais foram mantidos sob condições normais de temperatura, com fotoperíodo de 12h claro/escuro, alimentados com ração balanceada para roedores e água ad libitum, sendo expostos diariamente (8 horas/dia) às respectivas substâncias. Após o período de exposição os mesmos foram anestesiados para coleta sanguínea, seguida de eutanásia para coleta dos tecidos. Resultados: O teste ANOVA seguido de TUKEY realizado com nível de significância de 5% demonstrou para a enzima alanina diferença (p=0,04) entre o G.F quando comparado ao controle. A enzima aspartato apresentou (p=0,20). A avaliação histológica dos órgãos demonstrou alteração significativa para o tecido hepático sendo (p=0,0001), tecido pulmonar (p=0,0085) e tecido renal (p=0,00), mediante o teste estatístico com Qui-Quadrado. Através da aplicação
do teste Kruskall Wallis 5% para as variáveis dos tecidos, observou-se infiltração de células e perda da arquitetura (p<0,03), dilatação alveolar (p=0,01), tumefação celular cortical, congestão vascular cortical e dilatação tubular (p<0,01). Conclusão: Houve grau de toxicidade aos referidos xenobióticos, sendo em maior intensidade no grupo exposto ao formaldeídeo a 10%

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Publicado

2011-11-07