Hospitalizações por sífilis congênita em território brasileiro

um estudo descritivo, 2008-2018

Autores/as

  • Waneska Alexandra Alves Universidade Federal de Juiz de Fora - campus avançado Governador Valadares
  • Daniel Madeira Cardoso Universidade Federal de Juiz de Fora - campus avançado Governador Valadares
  • Lucas Ribeiro De Andrade Nascimento Universidade Federal de Juiz de Fora - campus avançado Governador Valadares

Palabras clave:

Sífilis Congênita, Sistema de Informação, Internações Hospitalares

Resumen

A sífilis congênita (SC) é a infecção bacteriana do feto podendo ser transmitida por via transplacentária. Tal moléstia é um problema de grande impacto em saúde pública e a investigação do perfil das internações pelo agravo é uma lacuna na literatura. O objetivo é caracterizar o perfil das internações por SC no Brasil entre 2008 e 2018. A metodologia foi o estudo observacional descritivo utilizando dados secundários não nominais de registros de internação do Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde (SIH/SUS). Estudou-se sexo, faixa etária, cor/raça, local de residência no Brasil, caráter de atendimento, regime de internação, óbitos, média de permanência e valores em reais da internação. Calculou-se taxa de internação (TI) e letalidade hospitalar (LH). Os resultados foi que ocorreram  96.994 hospitalizações, que totalizaram R$70.726.693,31 para o SUS - com média de permanência 9,6 dias. 52,4% são do sexo feminino - 96,9% menores de 1 ano - 35,4% raça/cor parda. 38,1% dos registros são da Região Sudeste e 35,1% região Nordeste. Está também teve TI igual a 3,76 internados por mil nascidos vivos. Destaca-se Rio de Janeiro (TI=6,6) e Pernambuco (TI=6,4) com as maiores taxas. Com aumento temporal das mesmas. 95,5% foi pelo caráter de urgência e 32,0% pelo regime público. Registrou-se 317 óbitos hospitalares sendo que 46,6% são da região Nordeste - 21,7% Pernambuco - 54,5% sexo masculino - 65,6% menor de 1 ano - 45,4% regime público. Limitações do estudo: dados secundários, heterogeneidade da qualidade da informação no país. A conclusão foi o contexto epidemiológico dos registros sobre hospitalizações por SC no Brasil aponta para o aumento dos registros, gravidade da doença e para a urgência em seu manejo, majoritariamente nas Regiões Nordeste e Sudeste. Destaca-se, portanto, a importância da adoção de profilaxias.

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Publicado

2025-05-20

Cómo citar

ALVES, W. A. .; CARDOSO, D. M. .; NASCIMENTO, L. R. D. A. . Hospitalizações por sífilis congênita em território brasileiro: um estudo descritivo, 2008-2018. Revista de Ciência, Tecnologia e Sociedade, [S. l.], v. 3, n. 1, 2025. Disponível em: https://periodicos.ufjf.br/index.php/rcts/article/view/48068. Acesso em: 5 dic. 2025.

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