Nível de ansiedade dos pacientes atendidos nas clínicas da Faculdade de Odontologia da UFJF/GV

Autores

  • Oldeir Digno Ribeiro de Souza Universidade Federal de Juiz de Fora - campus avançado Governador Valadares
  • Tuélita Marques Galdino Universidade Federal de Juiz de Fora - campus avançado Governador Valadares
  • Alexa Magalhães Dias Universidade Federal de Juiz de Fora - campus avançado Governador Valadares
  • Raissa Ribeiro Resende Universidade Federal de Juiz de Fora - campus avançado Governador Valadares
  • Carla de Souza Oliveira Universidade Federal de Juiz de Fora - campus avançado Governador Valadares

Palavras-chave:

Ansiedade ao tratamento odontológico, Promoção de saúde, Assistência odontológica

Resumo

Este estudo objetivou investigar o nível de ansiedade dos pacientes atendidos nas clínicas do curso de Odontologia da Universidade Federal de Juiz de Fora, Campus Governador Valadares (UFJF/GV). Para isso, realizou-se um estudo observacional transversal analítico, envolvendo 50 pacientes num período de setembro de 2016 a agosto de 2017. Aplicou-se um questionário com questões de identificação e socioeconômicas (sexo, idade, renda familiar mensal e grau de instrução), frequência de consultas ao dentista e procedimento odontológico que cause desconforto. A avaliação do nível de ansiedade foi realizada por meio da Escala de Corah, Dental Anxiety Escale (DAS). E recebeu aprovação do Comité de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Juiz de Fora, sob CAEE: 55794616.4.0000.5147 e número de parecer 1.585.070. Os dados foram submetidos aos testes Mann Whitney e Kruskal-Wallis, com nível de significância de 5%, para associação da ansiedade odontológica com as variáveis em estudo. Os resultados mostraram que o nível de ansiedade da população foi levemente ansioso, mediana de 6 pontos, com um mínimo de 4 (levemente ansioso) e máximo de 19 pontos (extremamente ansioso). A idade, o grau de instrução e a renda não demonstraram associação estatisticamente significativa (p>0,05) com o nível de ansiedade odontológica. As mulheres apresentaram-se mais ansiosas que os homens (p=0,047). E os procedimentos que se associaram ao nível de ansiedade foram cirurgias e aqueles envolvendo alta rotação (p=0,002). Conclui-se que mesmo não sendo tão acentuada, a ansiedade ao tratamento odontológico ainda está presente. As mulheres apresentaram-se mais ansiosas frente ao tratamento. E tratamentos como cirurgias e aqueles com alta rotação estão associados ao nível de ansiedade. Sendo assim, estudar a ansiedade gerada pelo tratamento odontológico é um passo importante para prevenção, e incentivo à manutenção da saúde bucal. Já que a ansiedade pode afastar o paciente das consultas odontologicas.

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Publicado

2025-02-18

Como Citar

SOUZA, O. D. R. de . .; GALDINO, T. M. . .; DIAS, A. M. . .; RESENDE, R. R. . .; OLIVEIRA, C. de S. Nível de ansiedade dos pacientes atendidos nas clínicas da Faculdade de Odontologia da UFJF/GV . Revista de Ciência, Tecnologia e Sociedade, [S. l.], v. 1, n. 1, 2025. Disponível em: https://periodicos.ufjf.br/index.php/rcts/article/view/46836. Acesso em: 5 dez. 2025.

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