Avaliação histopatológica do cólon de ratos submetidos à indução de focos de criptas aberrantes (FCA) concomitante ao tratamento com extrato aquoso do coquinho azedo (Butia capitata)

Autores/as

  • Gilcimara Bonifácia Costa Universidade Federal de Juiz de Fora - campus avançado Governador Valadares
  • Yago Felix Soares Otto Universidade Federal de Juiz de Fora - campus avançado Governador Valadares
  • Cibele Velloso Rodrigues Universidade Federal de Juiz de Fora - campus avançado Governador Valadares
  • Heder José Ribeiro Universidade Federal de Juiz de Fora - campus avançado Governador Valadares
  • Maria Anete Santana Valente Universidade Federal de Juiz de Fora - campus avançado Governador Valadares
  • Antônio Frederico de Freitas Gomides Universidade Federal de Juiz de Fora - campus avançado Governador Valadares

Palabras clave:

Focos de criptas aberrantes., Butia capitata (itálico), Histopatologia.

Resumen

Em 2016, o Instituto Nacional do Câncer estimou o número de novos casos de câncer colorretal (CCR) em 16.660 homens e 17.620 mulheres. O câncer está aparentemente associado ao estresse oxidativo celular. Medidas preventivas contra esses danos podem ser adotadas, dentre elas uma alimentação rica em compostos antioxidantes. Os principais compostos com essa propriedade são de origem vegetal, destacando–se os compostos fenólicos, a vitamina C, vitamina E e carotenóides. O Butia capitata (coquinho azedo) apresenta uma composição com elevado teor de vitamina C, pró– vitamina A e compostos fenólicos. Nesse projeto avaliamos se o coquinho azedo exerce no cólon de ratos ação na prevenção do aparecimento de Focos de Criptas Aberrantes (FCA), que são caracterizados como lesões pré–neoplásicas para o desenvolvimento do CCR. Os FCA foram induzidos com dimetilhidrazina (DMH). Avaliamos também histopatologicamente o colón distal. Os animais foram divididos em quatro tratamentos: (1) Água; (2) Extrato aquoso do coquinho; (3) Água + DMH; (4) Extrato aquoso do coquinho + DMH. Na contagem de FCA observou-se diferença entre os quatro tratamentos, (p<0,05). Também foi encontrada diferença entre os tratamentos 3 e 4 em relação a contagem de até 03 FCA na porção proximal do cólon (p=0,038) e em relação a contagem de mais de 03 FCA também na porção proximal do cólon (p=0,017). Nas análises histopatológicas, nos animais do tratamento 1 e 2 observou–se criptas intestinais de Lieberkühn normais mostrando lúmen estreito, com enterócitos prismáticos e numerosas células caliciforme. Nos animais do tratamento 3 observou-se criptas intestinais de Lieberkühn com lúmen dilatado e também redução acentuada de células caliciformes. Observou–se atipia nuclear na base da cripta, caracterizado processo de displasia. Nos animais do tratamento 4 notou-se criptas levemente dilatadas na base com lúmen moderadamente dilatados. Observou–se também nestes animais, diminuição na quantidade de células caliciformes com diminuição da displasia dos enterócitos, apesar de não ter sido observado diferença na diminuição de FCA entre os animais dos tratamentos 3 e 4. O coquinho azedo demonstrou potencial na prevenção de FCA no cólon proximal no tratamento 4.

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Publicado

2025-02-18

Cómo citar

COSTA, G. B. .; OTTO, Y. F. S. .; RODRIGUES, C. V. .; RIBEIRO, H. J. .; VALENTE, M. A. S. .; GOMIDES, A. F. de F. . Avaliação histopatológica do cólon de ratos submetidos à indução de focos de criptas aberrantes (FCA) concomitante ao tratamento com extrato aquoso do coquinho azedo (Butia capitata) . Revista de Ciência, Tecnologia e Sociedade, [S. l.], v. 1, n. 1, p. 2, 2025. Disponível em: https://periodicos.ufjf.br/index.php/rcts/article/view/46110. Acesso em: 5 dic. 2025.

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